E finalmente aconteceu o que eu estava à espera esta season, Daenerys liberta-se e mostra que é uma rainha de verdade e a season de Daenerys começa aqui.
Não, antes disso tudo, é preciso dizer que este é, outro, grande episódio. Depois de 2 episódios de construção e 1 episódio emocionante, cá temos o segundo episódio emocionante com mais um grande final. Mas este episódio não é só o final de Daenerys, não, longe disso. É tudo! São os diálogos deliciosos de Varys-Tyrion, Cersei-Tywin, Varys-Queen of Thorns, o motim dos Night Watch. Até o dialogo Jaime-Brienne, que tinha de descompensar após o ultimo episódio, não é genial mas é bom, é a continuação que essa trama precisava.
A partir daqui os dados estão lançados para o resto da season, a história base das tramas está feita e a season vai começar.
King's Landing
Embora o momento do episódio foi Daenerys, a trama foi em King's Landing! A qualidade dos dialogos é soberba, misturando humor com avanço da trama e aprofundar de personagens.
Começa-se com Tyrion e Varys e a história de como Varys se tornou num eunuco. Este dialogo que revela muito do passado de Varys espelha também o futuro de Tyrion. Varys diz a Tyrion que tem de ser paciente para poder ter a sua vingança, que tem de comer muita papinha para se tornar poderoso. O jogo de imagens da cara de Varys, alternado entre a sua presença com luz e escondida no reflexo do espelho, que é um dos homens mais poderosos de Westeros mas, ao mesmo tempo, um homem preso na sua indentidade e subterfugios. Algo que Tyrion terá de fazer para se tornar como ele.
O dialogo de Joffrey-Margaery mostra toda a sedução de Margaery sobre Joffrey e, pela primeira vez, ela faz o que Cersei nunca conseguiu: usar o povo. Margaery convence Joffrey a saudar o povo, contra os receios de Cersei, e o povo rejubila ao ver o casal, não tanto por Joffrey mas por Joffrey estar junto de Margaery. A partir deste momento é definido quem tem poder sobre Joffrey e Cersei sabe que os Tyrell são perigosos.
A continuação desta cena é o dialogo Cersei-Tywin. Cersei mostra, finalmente, os seus sentimentos e abre-se ao seu pai dizendo que foi ela que sempre o escutou e seguiu os seus conselhos, que é ela quem merece a atenção dele. Só que para azar de Cersei, ela nasce mulher num mundo de homens. É isto que Tywin lhe diz, não tem confiança por ela ser mulher mas sim por nunca ter conseguido controlar Joffrey.
Entretanto Varys, com novas informações, dirige-se à rainha Tyrell para discutir o futuro de Sansa pois ela é, a seguir a Robb, a herdeira da casa Stark. As referencias à sonsa Sansa são deliciosas e a frase que Littlefinger poria o pais a arder para ser rei das cinzas...genial. A pobrezinha da Sansa é logo proposta a Ser Loras por Margaery e reparem no facto de a fazerem sonsa, novamente, quando Margaery lhe prega uma partida.
Theon Greyjoy
O grande problema de Theon nesta fase da história é que Theon passa por uma grande transformação e tortura nas mãos do seu captor (que ainda não sabemos quem é). Mas esta transformação é explicada ao longo do livro durante os capítulos do ponto de vista de Theon. Ora, isso não pode ser feito na série e eu estava curioso para perceber como iriam fazer isso. Este episódio tivemos o começo dessa transformação, apostando mais numa de entrar emocionalmente na personagem de Theon que, finalmente, se abre e confessa o que fez e porque fez. Theon é um rapazinho abandonado sem figura parental (tão importante no mundo de Westeros), divido entre a sua casa real, os Greyjoy, e a sua casa adotiva onde cresceu, os Stark. Na sua confissão ao seu suposto libertador, ele confessa que capturou Winterfell para mostrar ao seu pai, Balon Greyjoy, do que ele é capaz pois, confessa, que se sente um Stark mas os Stark nunca o reconheceram como um deles.
Infelizmente para Theon, o seu ajudante não é ajudante nenhum e ele voltou de onde saiu.
Jaime e Brienne
Depois do pico emocional do ultimo episódio, esta dupla teve de descompensar. E descompensou muito bem mostrando mais uma vez a relação não de intimidade (não pensem que eles vão ser um casal!) mas de respeito. Jaime respeita Brienne, e mostrou-o ao salva-la, e Brienne respeita Jaime mostrando-o neste episódio ao tentar chama-lo à atenção e, reparem na ironia, ao chama-lo de mulher.
Arya Stark
Esta não é a season de Arya, isso será mais tarde. Portanto todos os cortes e atalhos que façam à sua trama não me incomodam muito desde que sejam bem feitos. O grupo Brotherhood without Banners não parece que vá ter grande impacto na história e funciona como interlúdio entre as outras tramas. Neste episódio temos a introdução de Beric Dondarrion que irá lutar contra Clegane (!) pelos seus crimes.
Beyond the Wall
Jon Snow nem aparece mas este episódio a emoção no norte é com os homens da Night's Watch. Fartos de passarem fome (a piada durante o funeral demonstra isso tudo) e a desconfiança é cada vez maior acabando, claro, num motim contra Craster. O problema é que o comandante cai no meio disso tudo. Curiosamente, acho que a morte de comandante foi uma grande surpresa para muitos dos espetadores algo que não esperaria. Sam acaba por fugir com Gilly e o bebé enquanto os homens lutam entre si.
Daenerys
E claro, o momento alto. Mas alguém esperava mesmo que ela vendesse um dos seus filhos? A sério? Daenerys, assim que tem controlo sobre os Unsullied, ordena-os atacar todos os donos de escravos, até dando tempo para dizer Dracarys e vermos um bocado de dragão-acção! Gostei especialmente da cara surpreendida de Missandei quando se apercebe que Daenerys sabe falar Valyrian e da troca de olhares entre Mormont e Barristan apercebendo-se que a sua preocupação com Daenerys foi infundada.
E, como eu me tinha queixado, pudemos ver em todo o seu esplendor visual o tamanho do exercito Unsullied!
Esta season começa agora!
Pontos Fortes: Toda a dinâmica entre as várias personagens, os dialogos deliciosos. E, claro, Daenerys.
Pontos Fracos: Porque a inclusão breve da trama de Brann Stark?
Psicologia Inversa
As teorias dum animal
24 de abril de 2013
17 de abril de 2013
Game of Thrones - S03 E03 - Walk of Punishment
Sendo estas reviews do ponto de vista de quem leu os livros, e quem os leu sabe do que eu estou a falar, existe muito mais no universo Game of Thrones do que vemos nos episódios na série. Obviamente, e algo que já discuti aqui, é impossível colocar tudo, seja por motivos de tempo e orçamento. Para se ter uma noção, os dois primeiros episódios cobiram 100 páginas do livro cada um, mais o número de tramas que temos agora, por volta de 6, isso significa que são 10 minutos para cada trama. Isto significa que cada frase, cada dialogo, cada movimento, cada expressão facial, cada silêncio tem de significar algo, tem de enviar uma mensagem ao espetador.
As minhas queixas nos últimos dois episódios estavam relacionadas com isto, o que mais me irrita no GoT é quando existe uma cena que, para mim, não faz sentido, ou seja, não comunica nada com o espetador. Mas, finalmente, isso não acontece neste episódio.
Neste episódio 99% tem um significado, a começar pela música inicial (e final) do episódio. O próprio aumento do ritmo também ajudou e, claro, o final inesperado muda completamente tudo deixando-nos com agua na boca para o próximo episódio.
Riverrun (Robb Stark)
A cena inicial apresenta-nos o funeral do Lord Tully, pai de Catelyn Stark. Edmure, irmão de Cat, não consegue acertar a flecha no barco funerario e BlackFish, irmão do Lord Tully, chega-se à frente e dá conta do assunto. Assim são-nos apresentadas duas novas personagens e a sua personalidade, Edmure, com boas intenções mas impulsivo, a dar cabo do plano de Robb e Blackfish, mais velho e paciente. Nesta cena também começamos a assistir ao verdadeiro estado psicológico de Robb Stark que, lentamente, se começa a aperceber que está a perder a guerra, libertando a sua raiva em Edmure.
Lady Catelyn tem mais uma cena cheia de emoção mas, desta vez, admite que não acredita que os seus filhos estão vivos algo que vai de acordo com o livro. A sonsa da Talisa desta vez mostra que não é assim tão sonsa ao assustar, só um bocadinho, um dos miúdos Lannister que Edmure capturou.
King's Landing
A cena inicial, o concelho que Tywin Lannister convoca, exemplifica o que falei no inicio, uma cena em que não existe um dialogo mas o jogo de poder de cada personagem é mostrada através da sua linguagem corporal e escolhas. Cersei rapidamente se senta no lado direito de Tywin, lugar reservado ao herdeiro, e Tyrion, na sua calma habitual, escolhe o lugar oposto a Tywin de forma a estarem frente a frente. Nesse concelho é decidido (talvez demasiado rapidamente) que Littlefinger irá ter com Lysa Arryn (a maluca que dava mama ao puto adolescente na primeira season) que lhes trará mais tropas. Assim, Tyrion será o novo Master of Coin.
Tyrion descobre assim o segredo de Littlefinger nas contas, ele pura e simplesmente pedia emprestado e agora o reino deve milhões ao banco de Bravoos, passando a ser responsabilidade de Tyrion. O momento cómico do episódio acontece, para variar, com Tyrion, quando este recompensa Pod com uma tarde no bordel e o rapaz é tão bom que até foi de borla!
Dragonstone
A breve cena entre Stannis e Melisandre é outro exemplo do que os atores de GoT têm de fazer para passar a mensagem. Stannis é um homem derrotado e o seu único suporte, Melisandre, decide sair sem dizer o seu destino, apenas que vai buscar sangue de rei. Stannis, numa cena que mete dó, demonstra toda a sua derrota ao pedir a Melisandre outro filho e esta responde que ele nem para isso tem forças.
Astapor
E, finalmente, Daenerys volta! E se acham que foi em grande, esperem para ver os próximos episódios. Como Daenerys não tem como pagar os 8mil Unsullied, ela oferece um dos dragões como forma de pagamente para grande espanto e revolta dos seus conselheiros Ser Barristan e Ser Mormont. Daenerys, com esse negócio, consegue roubar a tradutora (Missandei) que usa para obter informações sobre os Unsullied.
A grande história de Daenerys começa agora e nesta série todo o poder de Daenerys vai ser mostrado e veremos como uma jovem inocente rapariga se torna numa rainha forte mas justa. Daenerys também irá funcionar sempre como o elemento justo contra as atrocidades cometidas, contra a escravatura os pobres e oprimidos.
Theon Greyjoy
A história de Theon começa a ser confusa para mim ou por já não me lembrar bem como foi ou por achar que este episódio não fez grande sentido. Eu sei como e com quem Theon vai acabar mas o caminho até lá...Theon foi libertado pelo tal rapaz aparentemente enviado pela sua irmão e, sacando uma de Jack Bauer, num momento não se consegue por em pé e no outro momento está a cavalgar de cavalo. Quando é apanhado pelos seus captores o tal rapaz aparece e mata-os todos. Existe uma pequena dica de quem este rapaz pode ser quando o ultimo captor diz "You Bastard!" antes de morrer.
Beyond the Wall
Jon Snow e Mance Rayder têm um momento à X-Files e encontram uma espiral de cavalos mortos. Só cavalos porque os homens já se tornaram em White Walkers. Mance Rayder ordena então Tormund Giantsbane a trepar a Wall levando Jon Snow consigo sendo o seu teste de lealdade com Mance Rayder. Parece que o ataque vai começar.
Entretanto os desgraçados dos homens da Night's Watch chega à "mansão" de Craster que é obrigado a deixa-los entrar. Sam assiste ao parto de Gilly que acaba de ter um rapaz e todos sabemos o que isso significa.
Arya
Este episódio de Arya resume-se a duas coisas: A um confronto, falhado, de Arya com o Hound e à despedida, conseguida, de Hot Pie. O confronto seria a menção de quando Hound matou o rapaz Mycah mas sem um nome ou uma explicação duvido que algum espetador se tenha lembrado.
Brienne e Jaime
E chegamos então ao clímax do episódio. Jaime avisa Brienne que ela será violada pelos seus captores e que o melhor é não resistir. Quando chega esse momento Jaime inventa uma história de que Brienne é bastante valiosa e, continuando a tentar a sua sorte, apela à fortuna do seu pai. Só que o seu captor não se deixa enganar e rouba aquilo que é mais valioso a Jaime Lannister, ou seja, a sua mão direita, terminando o episódio com o grito de Jaime Lannister.
E é aqui que entra a música que tinha falado no episódio anterior. "The Bear and the Maiden Fair", também cantada no inicio do episódio, é das músicas mais utilizadas durante os livros. George R. R. Martin, durante os seus livros, descreve todos os possíveis pratos e comida da época e cria várias canções que são usadas em várias situações. Uma dessas músicas é esta. Após um final tão forte, nada como uma música alegre para terminar.
Pontos Fortes: O ritmo do episódio, O jogo de poder do concelho de Tywin, Jaime e Brienne, Daenerys!!
Pontos Fracos: Jon Snow, Arya e Hound.
As minhas queixas nos últimos dois episódios estavam relacionadas com isto, o que mais me irrita no GoT é quando existe uma cena que, para mim, não faz sentido, ou seja, não comunica nada com o espetador. Mas, finalmente, isso não acontece neste episódio.
Neste episódio 99% tem um significado, a começar pela música inicial (e final) do episódio. O próprio aumento do ritmo também ajudou e, claro, o final inesperado muda completamente tudo deixando-nos com agua na boca para o próximo episódio.
Riverrun (Robb Stark)
A cena inicial apresenta-nos o funeral do Lord Tully, pai de Catelyn Stark. Edmure, irmão de Cat, não consegue acertar a flecha no barco funerario e BlackFish, irmão do Lord Tully, chega-se à frente e dá conta do assunto. Assim são-nos apresentadas duas novas personagens e a sua personalidade, Edmure, com boas intenções mas impulsivo, a dar cabo do plano de Robb e Blackfish, mais velho e paciente. Nesta cena também começamos a assistir ao verdadeiro estado psicológico de Robb Stark que, lentamente, se começa a aperceber que está a perder a guerra, libertando a sua raiva em Edmure.
Lady Catelyn tem mais uma cena cheia de emoção mas, desta vez, admite que não acredita que os seus filhos estão vivos algo que vai de acordo com o livro. A sonsa da Talisa desta vez mostra que não é assim tão sonsa ao assustar, só um bocadinho, um dos miúdos Lannister que Edmure capturou.
King's Landing
A cena inicial, o concelho que Tywin Lannister convoca, exemplifica o que falei no inicio, uma cena em que não existe um dialogo mas o jogo de poder de cada personagem é mostrada através da sua linguagem corporal e escolhas. Cersei rapidamente se senta no lado direito de Tywin, lugar reservado ao herdeiro, e Tyrion, na sua calma habitual, escolhe o lugar oposto a Tywin de forma a estarem frente a frente. Nesse concelho é decidido (talvez demasiado rapidamente) que Littlefinger irá ter com Lysa Arryn (a maluca que dava mama ao puto adolescente na primeira season) que lhes trará mais tropas. Assim, Tyrion será o novo Master of Coin.
Tyrion descobre assim o segredo de Littlefinger nas contas, ele pura e simplesmente pedia emprestado e agora o reino deve milhões ao banco de Bravoos, passando a ser responsabilidade de Tyrion. O momento cómico do episódio acontece, para variar, com Tyrion, quando este recompensa Pod com uma tarde no bordel e o rapaz é tão bom que até foi de borla!
Dragonstone
A breve cena entre Stannis e Melisandre é outro exemplo do que os atores de GoT têm de fazer para passar a mensagem. Stannis é um homem derrotado e o seu único suporte, Melisandre, decide sair sem dizer o seu destino, apenas que vai buscar sangue de rei. Stannis, numa cena que mete dó, demonstra toda a sua derrota ao pedir a Melisandre outro filho e esta responde que ele nem para isso tem forças.
Astapor
E, finalmente, Daenerys volta! E se acham que foi em grande, esperem para ver os próximos episódios. Como Daenerys não tem como pagar os 8mil Unsullied, ela oferece um dos dragões como forma de pagamente para grande espanto e revolta dos seus conselheiros Ser Barristan e Ser Mormont. Daenerys, com esse negócio, consegue roubar a tradutora (Missandei) que usa para obter informações sobre os Unsullied.
A grande história de Daenerys começa agora e nesta série todo o poder de Daenerys vai ser mostrado e veremos como uma jovem inocente rapariga se torna numa rainha forte mas justa. Daenerys também irá funcionar sempre como o elemento justo contra as atrocidades cometidas, contra a escravatura os pobres e oprimidos.
Theon Greyjoy
A história de Theon começa a ser confusa para mim ou por já não me lembrar bem como foi ou por achar que este episódio não fez grande sentido. Eu sei como e com quem Theon vai acabar mas o caminho até lá...Theon foi libertado pelo tal rapaz aparentemente enviado pela sua irmão e, sacando uma de Jack Bauer, num momento não se consegue por em pé e no outro momento está a cavalgar de cavalo. Quando é apanhado pelos seus captores o tal rapaz aparece e mata-os todos. Existe uma pequena dica de quem este rapaz pode ser quando o ultimo captor diz "You Bastard!" antes de morrer.
Beyond the Wall
Jon Snow e Mance Rayder têm um momento à X-Files e encontram uma espiral de cavalos mortos. Só cavalos porque os homens já se tornaram em White Walkers. Mance Rayder ordena então Tormund Giantsbane a trepar a Wall levando Jon Snow consigo sendo o seu teste de lealdade com Mance Rayder. Parece que o ataque vai começar.
Entretanto os desgraçados dos homens da Night's Watch chega à "mansão" de Craster que é obrigado a deixa-los entrar. Sam assiste ao parto de Gilly que acaba de ter um rapaz e todos sabemos o que isso significa.
Arya
Este episódio de Arya resume-se a duas coisas: A um confronto, falhado, de Arya com o Hound e à despedida, conseguida, de Hot Pie. O confronto seria a menção de quando Hound matou o rapaz Mycah mas sem um nome ou uma explicação duvido que algum espetador se tenha lembrado.
Brienne e Jaime
E chegamos então ao clímax do episódio. Jaime avisa Brienne que ela será violada pelos seus captores e que o melhor é não resistir. Quando chega esse momento Jaime inventa uma história de que Brienne é bastante valiosa e, continuando a tentar a sua sorte, apela à fortuna do seu pai. Só que o seu captor não se deixa enganar e rouba aquilo que é mais valioso a Jaime Lannister, ou seja, a sua mão direita, terminando o episódio com o grito de Jaime Lannister.
E é aqui que entra a música que tinha falado no episódio anterior. "The Bear and the Maiden Fair", também cantada no inicio do episódio, é das músicas mais utilizadas durante os livros. George R. R. Martin, durante os seus livros, descreve todos os possíveis pratos e comida da época e cria várias canções que são usadas em várias situações. Uma dessas músicas é esta. Após um final tão forte, nada como uma música alegre para terminar.
Pontos Fortes: O ritmo do episódio, O jogo de poder do concelho de Tywin, Jaime e Brienne, Daenerys!!
Pontos Fracos: Jon Snow, Arya e Hound.
15 de abril de 2013
Game of Thrones - S03 E02 - Dark Wings, Dark Words
Este episódio continua a construção das várias personagens e a introdução de novas personagens, continuando a não ir muito profundo nas várias tramas, com o regresso da trama de Arya Stark e Theon Greyjoy.
Sem grandes momentos emocionantes, sinto que falta, até agora, algo a esta season, aquela emoção que as várias situações e diálogos criavam. Fiquei também com a ideia de que a música é diferente levando a sensações diferentes.
King's Landing
Sansa é convidada por Margaery Tyrell e a sua avó Lorenna, também conhecida por Queen of Thorns, para avaliar quem é realmente Joffrey. A Queen of Thorns é uma personagem muito breve mas com algum impacto na história e estava curioso para ver o resultado do casting. Penso que não poderia ter havido melhor escolha e Diana Rigg tem uma entrada tão forte que penso que muitos espetadores já estão curiosos para ver quem é esta velha rainha sempre com a resposta na ponta da língua.
Entretanto Joffrey e Cersei continuam-se a afastar com Joffrey a ignorar os avisos da sua mãe acerca de Margaery. Este, para ter a certeza do que está a lidar, chama Margaery para confirmar a sua relação com Renly mas Margaery dá a volta à conversa e avança na sedução de Joffrey. Muito tenho dito acerca do papel de Joffrey (Sabiam que na primeira season H.R.R. Martin enviou uma carta a Jack Gleeson dizendo "Parabéns, agora todos te odeiam"?) e neste episódio, pela primeira vez, notou-se a quimica entre Joffrey e Margaery, especialmente na imagem do espelho.
Quem perdeu um bocado a sua quimica é Tyrion que tem um encontro com Shae acerca de Sansa. Não percebi o objectivo desta cena, se é para justificar futura ajuda de Tyrion a Sansa, acho que não era necessário, é publico que Tyrion sempre simpatizou com Sansa. Se era para dar tempo de antena a Peter Dinklage, mais valia terem estado quietos.
Beyond the Wall
Esta é outra trama que mais valia não ter passado. Duas pequenas cenas, uma entre Jon Snow e Mance Rayder (com a explicação do que é um Warg que iria ser utilizado mais tarde com Bran Stark) e Sam e os seus colegas...enfim...se o objetivo era aumentar a relação entre Jon Snow e Mance Rayder penso que falharam, dá a ideia de que Mance Rayder não é o grande lider que deveria ser.
Robb Stark
Continua-me a aborrecer Robb ir acompanhado de Lord Bolton e Lord Karstark e não se perceber o seu objectivo, porque é que estas personagens estão ali. Bom, Lord Karstark percebe-se, representa a opinião nas suas tropas que Robb Stark já perdeu a guerra e neste episódio foi bastante direto, a partir do momento que Robb se preocupa com assuntos extra-guerra, ou seja, o seu casamento, ele acabou de a perder.
Robb Stark recebe, finalmente, a noticia de que Winterfel foi destruída e os seus irmãos desaparecidos e recebe também a noticia que o seu avô, Lord de Riverrun morreu. As duas cenas que se seguem, entre Robb e Lady Catelyn e, Lady Catelyn e Queen Talisa são bem conseguidas principalmente devido a Lady Cat (Sabiam que Oona Chaplin (Talisa) é bisneta de Charlie Chaplin?).
Theon Greyjoy também volta e apenas ficamos a saber que é torturado sem razão aparente embora pareça ter um aliado, um enviado de sua irmão. Soube muito a pouco a parte the Theon que nem vale a pena criar uma secção só para ele hoje.
Bran Stark
Estava a estranhar os irmãos Reed ainda não terem aparecido mas tenho de confessar que poderia ter sido pior. Jojen Reed aparece num sonho de Bran em que, finalmente, lhe diz que o corvo de três olhos é ele próprio, aparecendo-lhe, na realidade, do nada na floresta e explica que ambos são wargs e que Jojen viu o papel fulcral que Bran irá ter no futuro tendo decidido vir ajuda-lo.
Arya Stark
Das minhas tramas favoritas e fiquei desapontado com este regresso. Os 3 fugitivos, Gendry, o gordo e Arya são apanhados por um grupo de rebeldes liderados por Thoros of Myr, grupo que não jurou lealdade a nenhum dos reis. Quando Arya se ia embora aparece o capturado Hound, Sandor Clegane que reconhece Arya. Mais uma vez, Clegane aparece do nada, ele que é dos soldados mais conhecidos e valiosos foi capturado com tanta facilidade?
Brienne e Jaime
Brienne continua a levar Jaime e este continua a provoca-la. Quando passam numa ponte, Jaime consegue roubar-lhe uma espada e iniciam uma luta que Brienne ganha com facilidade mas são apanhados por um grupo de soldados de Lord Bolton. Esta luta, que é das mais emocionantes no livro, pareceu-me muito fraquinha, com coreografia muito pouco ensaiada. Estava à espera de mais luta de Jaime Lannister mas poderia ter sido pior.
O problema é que se está a entrar numa situação de "poderia ter sido pior". Dois episódios de construção de história e personagens mas já se pede momentos com mais emoção e surpresa. Tenho a certeza que o terceiro episódio os irá trazer. Pelas reviews que leio também tenho a ideia que sou mais critico que o comum mas apenas não quero que Game of Thrones entre no hype que qualquer episódio é bom seja de que maneira for. Fomos habituados a uma fasquia muito alta, gostaria que continuasse assim.
Bons momentos: Queen of Thorns e dialogo entre Lady Catelyn e Talissa. O regresso de Bran Stark.
Maus momentos: Tyrion, Arya e Brienne-Jaime.
Sem grandes momentos emocionantes, sinto que falta, até agora, algo a esta season, aquela emoção que as várias situações e diálogos criavam. Fiquei também com a ideia de que a música é diferente levando a sensações diferentes.
King's Landing
Sansa é convidada por Margaery Tyrell e a sua avó Lorenna, também conhecida por Queen of Thorns, para avaliar quem é realmente Joffrey. A Queen of Thorns é uma personagem muito breve mas com algum impacto na história e estava curioso para ver o resultado do casting. Penso que não poderia ter havido melhor escolha e Diana Rigg tem uma entrada tão forte que penso que muitos espetadores já estão curiosos para ver quem é esta velha rainha sempre com a resposta na ponta da língua.
Entretanto Joffrey e Cersei continuam-se a afastar com Joffrey a ignorar os avisos da sua mãe acerca de Margaery. Este, para ter a certeza do que está a lidar, chama Margaery para confirmar a sua relação com Renly mas Margaery dá a volta à conversa e avança na sedução de Joffrey. Muito tenho dito acerca do papel de Joffrey (Sabiam que na primeira season H.R.R. Martin enviou uma carta a Jack Gleeson dizendo "Parabéns, agora todos te odeiam"?) e neste episódio, pela primeira vez, notou-se a quimica entre Joffrey e Margaery, especialmente na imagem do espelho.
Quem perdeu um bocado a sua quimica é Tyrion que tem um encontro com Shae acerca de Sansa. Não percebi o objectivo desta cena, se é para justificar futura ajuda de Tyrion a Sansa, acho que não era necessário, é publico que Tyrion sempre simpatizou com Sansa. Se era para dar tempo de antena a Peter Dinklage, mais valia terem estado quietos.
Beyond the Wall
Esta é outra trama que mais valia não ter passado. Duas pequenas cenas, uma entre Jon Snow e Mance Rayder (com a explicação do que é um Warg que iria ser utilizado mais tarde com Bran Stark) e Sam e os seus colegas...enfim...se o objetivo era aumentar a relação entre Jon Snow e Mance Rayder penso que falharam, dá a ideia de que Mance Rayder não é o grande lider que deveria ser.
Robb Stark
Continua-me a aborrecer Robb ir acompanhado de Lord Bolton e Lord Karstark e não se perceber o seu objectivo, porque é que estas personagens estão ali. Bom, Lord Karstark percebe-se, representa a opinião nas suas tropas que Robb Stark já perdeu a guerra e neste episódio foi bastante direto, a partir do momento que Robb se preocupa com assuntos extra-guerra, ou seja, o seu casamento, ele acabou de a perder.
Robb Stark recebe, finalmente, a noticia de que Winterfel foi destruída e os seus irmãos desaparecidos e recebe também a noticia que o seu avô, Lord de Riverrun morreu. As duas cenas que se seguem, entre Robb e Lady Catelyn e, Lady Catelyn e Queen Talisa são bem conseguidas principalmente devido a Lady Cat (Sabiam que Oona Chaplin (Talisa) é bisneta de Charlie Chaplin?).
Theon Greyjoy também volta e apenas ficamos a saber que é torturado sem razão aparente embora pareça ter um aliado, um enviado de sua irmão. Soube muito a pouco a parte the Theon que nem vale a pena criar uma secção só para ele hoje.
Bran Stark
Estava a estranhar os irmãos Reed ainda não terem aparecido mas tenho de confessar que poderia ter sido pior. Jojen Reed aparece num sonho de Bran em que, finalmente, lhe diz que o corvo de três olhos é ele próprio, aparecendo-lhe, na realidade, do nada na floresta e explica que ambos são wargs e que Jojen viu o papel fulcral que Bran irá ter no futuro tendo decidido vir ajuda-lo.
Arya Stark
Das minhas tramas favoritas e fiquei desapontado com este regresso. Os 3 fugitivos, Gendry, o gordo e Arya são apanhados por um grupo de rebeldes liderados por Thoros of Myr, grupo que não jurou lealdade a nenhum dos reis. Quando Arya se ia embora aparece o capturado Hound, Sandor Clegane que reconhece Arya. Mais uma vez, Clegane aparece do nada, ele que é dos soldados mais conhecidos e valiosos foi capturado com tanta facilidade?
Brienne e Jaime
Brienne continua a levar Jaime e este continua a provoca-la. Quando passam numa ponte, Jaime consegue roubar-lhe uma espada e iniciam uma luta que Brienne ganha com facilidade mas são apanhados por um grupo de soldados de Lord Bolton. Esta luta, que é das mais emocionantes no livro, pareceu-me muito fraquinha, com coreografia muito pouco ensaiada. Estava à espera de mais luta de Jaime Lannister mas poderia ter sido pior.
O problema é que se está a entrar numa situação de "poderia ter sido pior". Dois episódios de construção de história e personagens mas já se pede momentos com mais emoção e surpresa. Tenho a certeza que o terceiro episódio os irá trazer. Pelas reviews que leio também tenho a ideia que sou mais critico que o comum mas apenas não quero que Game of Thrones entre no hype que qualquer episódio é bom seja de que maneira for. Fomos habituados a uma fasquia muito alta, gostaria que continuasse assim.
Bons momentos: Queen of Thorns e dialogo entre Lady Catelyn e Talissa. O regresso de Bran Stark.
Maus momentos: Tyrion, Arya e Brienne-Jaime.
3 de abril de 2013
Game of Thrones - Season 03 - Episódio 01
E cá estamos de volta ao Game of Thrones após um ano de espera. Se não me engano, esta season só irá cobrir metade do 3º livro e brevemente se irá perceber porque.
Mais uma vez, vou dividir a review pelas várias tramas das personagens, continuo a achar que é a forma mais fácil de seguir a história do Game of Thrones. Vou também deixar de fazer um resumo do episódio todo, afinal acabaram de o ver, certo? Vou centrar-me mais na minha opinião dos acontecimentos e do rumo que a história estará a levar.
Sem mais demoras:
Beyond the Wall
O episódio começa com Samwell Tarly que, ou é minha impressão, ou está mais gordo. Como ele não teve tempo de enviar os ravens, o grupo dos Night's Watch terá de voltar para a Wall ou então está tudo perdido.
Mas o momento nesta trama é o Jon Snow que acaba de chegar ao campo dos Wildlings para conhecer Mance Rayder. Entretanto vê um gigante e tenho de dizer que fizeram o gigante muito bem, estava curioso para ver como se safavam. Também estava curioso para quem iria fazer de Mance Rayder (não tinha visto o casting). Eu sempre imaginei Mance Rayder como alguém novo mas, para dizer a verdade, faz mais sentido alguém mais velhos, afinal estamos a falar de alguém que serviu no Night's Watch e fugiu para se tornar no "Rei" dos Wildlings. Tivemos também a apresentação a Tormund Giantsban, que irá ter um papel predominante no futuro, mas algo muito rápido.
King's Landing
Visto que não poderiam desfigurar Peter Dinklage, a cicatriz da tentativa de assassínio já é quase invisível portanto siga a história. temos já as habituais trocas de palavras entre Tyrion e Cersei. Tudo muito mole, sem grande emoção, Cersei tenta descobrir os motivos de Tyrion ir falar com o pai, Tywin. Este encontro, já mais emotivo graças ao poder de Lord Tywin (Charles Dance) ficamos a saber que Tyrion pode tirar o cavalinho da chuva em receber Casterly Rock, o castelo dos Lannister (sabiam disso?).
E, para termina, Littlefinger (sempre que Littlefinger aparece imagino uma música com uma voz de fundo a dizer "Littlefiiingeeeer" tipo o Goldfinger do 007) vai falar com a Sansa. Acho que é desnecessário percebemos a trama deles através das suas criadas, Shae (que é a mesma atriz mas parece diferente) e a outra que ainda nem sabemos bem o que anda aqui a fazer, Ros.
Ah, estava-me a esquecer da Lady Margaery que, bonita como sempre, anda em campanha a ajudar os órfãos dos soldados da batalha de Blackwater. Ao jantar, Margaery gaba-se dos seus feitos e Joffrey, não querendo perder a oportunidade, concorda com ela contra a vontade da mãe que já percebeu bem as intenções de Margaery.
Dragonstone
Davos acorda numa ilhota de pedra, sobrevivendo à batalha de Blackwater (sabiam que é assim que começa o 3º livro?). Sendo regatado por um barco, pede a ajuda a Sallador Sahaan para acusar Melisandre. Claro que é tarde de mais, Melisandre já deu a volta ao ferido Stannis e Davos é atirado às masmorras.
Robb Stark
Robb Stark chega a Harrenhal, que só se sabe que é Harrenhal pela breve imagem do castelo destruido, ou seja, ninguém percebeu que é Harrenhal. Lá repara que todos os homens do norte estão mortos e, após uma troca de palavras entre Lord Bolton (que ninguém sabe quem é porque nunca mencionam o nome dele), Robb atira a mãe para as masmorras.
Esta trama, para mim, é das mais fracas. Nomes não são mencionados, locais não são mencionados, começa a ser difícil para quem não leu os livros perceber o que se está a passar.
Across the Narrow Sea
Ok, sejamos sinceros. Todos estávamos à espera de Daenerys e dos seus dragões. E é assim que começa, com o dragão a voar. Era disto que todos estavam à espera, especialmente após o fim da segunda season onde ela, finalmente, recupera os dragões. Não poderiam começar a terceira season com ela? Esta vai ser a season de Daenerys Targaryen!
Daenerys quer um exército e vai ver os Unsullied (que ninguém sabe quem são ou percebe, só após 10 minutos). Os Unsullied são suposto ser homens que, basicamente, são lavados cerebralmente para se tornarem no soldado perfeito, incapaz de sentir dor ou emoção e cumprir qualquer ordem. É verdade que a introdução de Misandrei (a tradutora) está bem feita, mas só mostram uns 30 ou 40 soldados Unsullied?? Ele tem 8 mil para vender! Bastava terem duplicado o número de soldados e daria uma impressão visual muito mais forte, ninguém ficou com a impressão que eles são soldados implacáveis.
No fim temos o retorno do grande Ser Barristan Selmy! Quem perguntarão vocês? Foi o chefe da guarda da King's Landing que Joffrey expulsou quando chegou ao poder, na primeira season. Ser Barristan salva Daenerys de uma tentativa de assassínio pelos Warlock e pede para se juntar ao grupo, que ela aceita.
E a Arya? E o Theon Greyjoy? Pois, fica para o próximo episódio.
Não foi um grande episódio, eu diria que nem foi um bom episódio. Por outro lado, é um episódio que estabelece as fundações para os resto da season e isso é importante. Por essa razão, não é um mau episódio.
Pontos Fortes: Daenerys e seus dragões. Tywin e Tyrion.
Pontos Fracos: Toda a narrativa é feita à pressa, salta-se de uma trama para outra de uma forma muito rápida, é preciso mais dicas, sejam na forma de diálogos ou dicas visuais.
Mais uma vez, vou dividir a review pelas várias tramas das personagens, continuo a achar que é a forma mais fácil de seguir a história do Game of Thrones. Vou também deixar de fazer um resumo do episódio todo, afinal acabaram de o ver, certo? Vou centrar-me mais na minha opinião dos acontecimentos e do rumo que a história estará a levar.
Sem mais demoras:
Beyond the Wall
O episódio começa com Samwell Tarly que, ou é minha impressão, ou está mais gordo. Como ele não teve tempo de enviar os ravens, o grupo dos Night's Watch terá de voltar para a Wall ou então está tudo perdido.
Mas o momento nesta trama é o Jon Snow que acaba de chegar ao campo dos Wildlings para conhecer Mance Rayder. Entretanto vê um gigante e tenho de dizer que fizeram o gigante muito bem, estava curioso para ver como se safavam. Também estava curioso para quem iria fazer de Mance Rayder (não tinha visto o casting). Eu sempre imaginei Mance Rayder como alguém novo mas, para dizer a verdade, faz mais sentido alguém mais velhos, afinal estamos a falar de alguém que serviu no Night's Watch e fugiu para se tornar no "Rei" dos Wildlings. Tivemos também a apresentação a Tormund Giantsban, que irá ter um papel predominante no futuro, mas algo muito rápido.
King's Landing
Visto que não poderiam desfigurar Peter Dinklage, a cicatriz da tentativa de assassínio já é quase invisível portanto siga a história. temos já as habituais trocas de palavras entre Tyrion e Cersei. Tudo muito mole, sem grande emoção, Cersei tenta descobrir os motivos de Tyrion ir falar com o pai, Tywin. Este encontro, já mais emotivo graças ao poder de Lord Tywin (Charles Dance) ficamos a saber que Tyrion pode tirar o cavalinho da chuva em receber Casterly Rock, o castelo dos Lannister (sabiam disso?).
E, para termina, Littlefinger (sempre que Littlefinger aparece imagino uma música com uma voz de fundo a dizer "Littlefiiingeeeer" tipo o Goldfinger do 007) vai falar com a Sansa. Acho que é desnecessário percebemos a trama deles através das suas criadas, Shae (que é a mesma atriz mas parece diferente) e a outra que ainda nem sabemos bem o que anda aqui a fazer, Ros.
Ah, estava-me a esquecer da Lady Margaery que, bonita como sempre, anda em campanha a ajudar os órfãos dos soldados da batalha de Blackwater. Ao jantar, Margaery gaba-se dos seus feitos e Joffrey, não querendo perder a oportunidade, concorda com ela contra a vontade da mãe que já percebeu bem as intenções de Margaery.
Dragonstone
Davos acorda numa ilhota de pedra, sobrevivendo à batalha de Blackwater (sabiam que é assim que começa o 3º livro?). Sendo regatado por um barco, pede a ajuda a Sallador Sahaan para acusar Melisandre. Claro que é tarde de mais, Melisandre já deu a volta ao ferido Stannis e Davos é atirado às masmorras.
Robb Stark
Robb Stark chega a Harrenhal, que só se sabe que é Harrenhal pela breve imagem do castelo destruido, ou seja, ninguém percebeu que é Harrenhal. Lá repara que todos os homens do norte estão mortos e, após uma troca de palavras entre Lord Bolton (que ninguém sabe quem é porque nunca mencionam o nome dele), Robb atira a mãe para as masmorras.
Esta trama, para mim, é das mais fracas. Nomes não são mencionados, locais não são mencionados, começa a ser difícil para quem não leu os livros perceber o que se está a passar.
Across the Narrow Sea
Ok, sejamos sinceros. Todos estávamos à espera de Daenerys e dos seus dragões. E é assim que começa, com o dragão a voar. Era disto que todos estavam à espera, especialmente após o fim da segunda season onde ela, finalmente, recupera os dragões. Não poderiam começar a terceira season com ela? Esta vai ser a season de Daenerys Targaryen!
Daenerys quer um exército e vai ver os Unsullied (que ninguém sabe quem são ou percebe, só após 10 minutos). Os Unsullied são suposto ser homens que, basicamente, são lavados cerebralmente para se tornarem no soldado perfeito, incapaz de sentir dor ou emoção e cumprir qualquer ordem. É verdade que a introdução de Misandrei (a tradutora) está bem feita, mas só mostram uns 30 ou 40 soldados Unsullied?? Ele tem 8 mil para vender! Bastava terem duplicado o número de soldados e daria uma impressão visual muito mais forte, ninguém ficou com a impressão que eles são soldados implacáveis.
No fim temos o retorno do grande Ser Barristan Selmy! Quem perguntarão vocês? Foi o chefe da guarda da King's Landing que Joffrey expulsou quando chegou ao poder, na primeira season. Ser Barristan salva Daenerys de uma tentativa de assassínio pelos Warlock e pede para se juntar ao grupo, que ela aceita.
E a Arya? E o Theon Greyjoy? Pois, fica para o próximo episódio.
Não foi um grande episódio, eu diria que nem foi um bom episódio. Por outro lado, é um episódio que estabelece as fundações para os resto da season e isso é importante. Por essa razão, não é um mau episódio.
Pontos Fortes: Daenerys e seus dragões. Tywin e Tyrion.
Pontos Fracos: Toda a narrativa é feita à pressa, salta-se de uma trama para outra de uma forma muito rápida, é preciso mais dicas, sejam na forma de diálogos ou dicas visuais.
21 de setembro de 2012
Jantar segundo a Lara
Há muito tempo que não falo na cachopa.
Ontem aconteceu uma das coisas que me dá mais prazer com a cachopa pequena: termos uma refeição juntos e, neste caso, é literalmente partilhar a refeição.
Disclaimer: o raio da miúda é uma chata para comer, só come o que quer e quando quer. Não é uma questão de não gostar, várias vezes se recusa a comer algo que sabemos que ela gosta, só porque sim, e nem é preciso provar, basta por os olhos em cima do prato que solta logo o "neeeeee".
Desde que ela começou a comer só o que nós comemos, ou seja, não andamos a preparar comida especial para ela, que tenho tentado criar o hábito de ela estar presente na mesa, na sua cadeirinha, mesmo que não queira comer (o que geralmente leva a ela fartar-se de estar na cadeira ou então termos de lhe dar outra coisa qualquer para comer).
Quando ela, finalmente, começou a querer pegar no garfo/colher para comer sozinha, levando ela própria o garfo/colher à sua boca, isso abriu a oportunidade de realmente eu e ela comermos ao mesmo tempo, não é possível eu comer e dar-lhe de comer ao mesmo tempo (bom, é, mas já lá vamos).
O que geralmente faço, quando não é um dos pratos favoritos dela, é por o meu prato no tabuleiro da cadeira dela e sentar-me à frente dela, comendo os dois literalmente ao mesmo tempo e do mesmo prato, tendo ela o seu garfo/colher que pode usar para se divertir.
Ontem foi um desses dias, mesmo com ela a fugir de mim quando lhe disse que íamos comer (ela foge para a sala e esconde-se atrás do sofá enquanto diz o famoso "neeeee") e resmungando quando a pus na cadeira e lutava contra por-lhe o babete, lá se acalmou quando viu a perna de peru assada no forno acompanhado de...bom, é uma cena sérvia que não existe em Portugal, são os chamados Mlinci que é basicamente massa de pão cozida.
E quando eu comecei a comer lá ela começou a aceitar bocadinhos de carne e mlinci, claro que não podem ser bocados de carne muito grandes senão ela cospe. Ah, já agora, esta cachopa não come segundo quantidades mas sim segundo número de garfadas, ou seja, tanto faz se comeu muito ou pouco, passado X garfadas ela farta-se, logo convém dar o máximo possível de comida que ela consiga mastigar em cada garfada, mas não pode ser muito grande senão ela farta-se de mastigar e deita fora...enfim...parece fácil!
E, como ela ainda não fala nada, tirando algumas palavras, não podemos estar a comer e a falar como foi o nosso dia, portanto passamos o jantar a fazer caretas um ao outro!
Mas pronto, como disse, isto não é todos os dias, é quando ela quer. Claro que se lhe desse uma fatia de pizza ou um esparguete à bolonhesa até se lambuzava toda...de porcarias gosta ela!
Ontem aconteceu uma das coisas que me dá mais prazer com a cachopa pequena: termos uma refeição juntos e, neste caso, é literalmente partilhar a refeição.
Disclaimer: o raio da miúda é uma chata para comer, só come o que quer e quando quer. Não é uma questão de não gostar, várias vezes se recusa a comer algo que sabemos que ela gosta, só porque sim, e nem é preciso provar, basta por os olhos em cima do prato que solta logo o "neeeeee".
Desde que ela começou a comer só o que nós comemos, ou seja, não andamos a preparar comida especial para ela, que tenho tentado criar o hábito de ela estar presente na mesa, na sua cadeirinha, mesmo que não queira comer (o que geralmente leva a ela fartar-se de estar na cadeira ou então termos de lhe dar outra coisa qualquer para comer).
Quando ela, finalmente, começou a querer pegar no garfo/colher para comer sozinha, levando ela própria o garfo/colher à sua boca, isso abriu a oportunidade de realmente eu e ela comermos ao mesmo tempo, não é possível eu comer e dar-lhe de comer ao mesmo tempo (bom, é, mas já lá vamos).
O que geralmente faço, quando não é um dos pratos favoritos dela, é por o meu prato no tabuleiro da cadeira dela e sentar-me à frente dela, comendo os dois literalmente ao mesmo tempo e do mesmo prato, tendo ela o seu garfo/colher que pode usar para se divertir.
Ontem foi um desses dias, mesmo com ela a fugir de mim quando lhe disse que íamos comer (ela foge para a sala e esconde-se atrás do sofá enquanto diz o famoso "neeeee") e resmungando quando a pus na cadeira e lutava contra por-lhe o babete, lá se acalmou quando viu a perna de peru assada no forno acompanhado de...bom, é uma cena sérvia que não existe em Portugal, são os chamados Mlinci que é basicamente massa de pão cozida.
E quando eu comecei a comer lá ela começou a aceitar bocadinhos de carne e mlinci, claro que não podem ser bocados de carne muito grandes senão ela cospe. Ah, já agora, esta cachopa não come segundo quantidades mas sim segundo número de garfadas, ou seja, tanto faz se comeu muito ou pouco, passado X garfadas ela farta-se, logo convém dar o máximo possível de comida que ela consiga mastigar em cada garfada, mas não pode ser muito grande senão ela farta-se de mastigar e deita fora...enfim...parece fácil!
E, como ela ainda não fala nada, tirando algumas palavras, não podemos estar a comer e a falar como foi o nosso dia, portanto passamos o jantar a fazer caretas um ao outro!
Mas pronto, como disse, isto não é todos os dias, é quando ela quer. Claro que se lhe desse uma fatia de pizza ou um esparguete à bolonhesa até se lambuzava toda...de porcarias gosta ela!
17 de setembro de 2012
Manif 15 de Setembro
A Manif de 15 de Setembro foi a manifestação que tive pena de não estar em Portugal para poder ir. Mais que a 12 de Março (que tinha algumas dúvidas ao seu conceito) esta fez com que as pessoas que quisessem ir à rua, só porque sim, só porque é preciso mandar a mensagem, quisessem ir.
Talvez por essa razão, estive o fim-de-semana todo, de forma consciente, sem prestar atenção à manif e recolhi as opiniões na segunda-feira.
Primeiro, o óbvio. Esta manif foi grande, muito grande. Para mim, não em termos de números mas em termos de distribuição geográfica. Finalmente as pessoas perceberam (aqui graças à manif 12M) que não é preciso ir tudo num autocarro para Lisboa, basta manifestar-se na maior cidade mais próxima. E tivemos mais de uma dezena de cidades cheias de pessoas! Isto tem muito mais impacto do que se tivessem 5 milhões de pessoas em Lisboa/Porto. Isto é, realmente, o país inteiro a manifestar-se.
Segundo, os motivos. Sendo uma manif apartidária, de iniciativa própria, a começar no Facebook (para ser sincero, não sei quem começou, mas ao contrário da 12M não há cá outros interesses), foi algo bonito de se ver. Por outro lado, o nome é muito mal conseguido ("Que se lixe a troika", a sério?) e não há consequência direta da manif. Seria algo que a 12M queria fazer, mas como deve de ser, a criação de uma plataforma cívica ou algo do genero, que representasse as ideias e vontades do povo, mas já vamos a isso.
O problema da manif desta forma é que no dia seguinte é como se nada tivesse acontecido, não existe repercussão direta no governo e nas suas medidas. Ok, está será a primeira manif de vários eventos (greves, manifs dos sindicatos, etc) mas tirando isso e o levantamento a curto-prazo da moral do povo...pouco mais sai.
O que sai da manif é a mensagem, a mensagem do povo. Essa mensagem não é ouvida, é certo, mas foi transmitida. E isso também é importante.
Posto isto, qual é a minha ideia?
A solução não é que o governo tem de cair, que o Pedro Passos Coelho (PPC) tem de sair. Isso não resolve nada, o povo vota no PS e vem o Seguro, vai tudo dar ao menos, para além de se andar a perder tempo (eu já digo isto desde o tempo do Sócrates).
Eu não sou contra o governo, sou contra as medidas do governo. E, se o governo fosse esperto, ouviria a mensagem desta manif a adaptaria as medidas a essa mensagem. Mas não o vai fazer.
Talvez por essa razão, estive o fim-de-semana todo, de forma consciente, sem prestar atenção à manif e recolhi as opiniões na segunda-feira.
Primeiro, o óbvio. Esta manif foi grande, muito grande. Para mim, não em termos de números mas em termos de distribuição geográfica. Finalmente as pessoas perceberam (aqui graças à manif 12M) que não é preciso ir tudo num autocarro para Lisboa, basta manifestar-se na maior cidade mais próxima. E tivemos mais de uma dezena de cidades cheias de pessoas! Isto tem muito mais impacto do que se tivessem 5 milhões de pessoas em Lisboa/Porto. Isto é, realmente, o país inteiro a manifestar-se.
Segundo, os motivos. Sendo uma manif apartidária, de iniciativa própria, a começar no Facebook (para ser sincero, não sei quem começou, mas ao contrário da 12M não há cá outros interesses), foi algo bonito de se ver. Por outro lado, o nome é muito mal conseguido ("Que se lixe a troika", a sério?) e não há consequência direta da manif. Seria algo que a 12M queria fazer, mas como deve de ser, a criação de uma plataforma cívica ou algo do genero, que representasse as ideias e vontades do povo, mas já vamos a isso.
O problema da manif desta forma é que no dia seguinte é como se nada tivesse acontecido, não existe repercussão direta no governo e nas suas medidas. Ok, está será a primeira manif de vários eventos (greves, manifs dos sindicatos, etc) mas tirando isso e o levantamento a curto-prazo da moral do povo...pouco mais sai.
O que sai da manif é a mensagem, a mensagem do povo. Essa mensagem não é ouvida, é certo, mas foi transmitida. E isso também é importante.
Posto isto, qual é a minha ideia?
A solução não é que o governo tem de cair, que o Pedro Passos Coelho (PPC) tem de sair. Isso não resolve nada, o povo vota no PS e vem o Seguro, vai tudo dar ao menos, para além de se andar a perder tempo (eu já digo isto desde o tempo do Sócrates).
Eu não sou contra o governo, sou contra as medidas do governo. E, se o governo fosse esperto, ouviria a mensagem desta manif a adaptaria as medidas a essa mensagem. Mas não o vai fazer.
Farto do Facebook, de volta ao blog?
O meu fim de actividade permanente no blog coincidiu, mais ou menos, com o começo de participação activa no Facebook.
Afinal, fazia sentido: os posts curtos e diretos, comentários, poderiam ser partilhados imediatamente por todos os meus amigos enquanto que no blog ninguém me lê. Com o tempo o que não fazia sentido escrever no FB deixou de fazer sentido de escrever no blog, a não ser que fosse algo muito comprido.
Mas, com o tempo o Facebook tornou-se mau. Mau no sentido que é uma entropia e eu não consigo receber informação nenhuma! Eu gostava do Facebook pois tal como conseguia transmitir os meus comentários pelos meus amigos todos, também conseguia ler o que eles pensavam. Tenho N pessoas adicionadas no FB, que embora não as conheça pessoalmente, gosto de ler a sua opinião, gosto de seguir pessoas inteligentes.
Mas agora eu nem consigo abrir o FB no trabalho porque é só imagens! é só vídeos! é só tralha! Uma entropia enorme, até ler um comentário dum amigo meu tenho de fazer scroll por 10 coisas sem jeito nenhum. Mesmo vários amigos unfriend e outros tantos a não aparecer na news feed, a retirar 80% das páginas que subscrevi, começa a ficar difícil.
Então acho que vou voltar ao blog, ao meu cantinho calmo e escondido, colocando links ao blog no FB.
Afinal, fazia sentido: os posts curtos e diretos, comentários, poderiam ser partilhados imediatamente por todos os meus amigos enquanto que no blog ninguém me lê. Com o tempo o que não fazia sentido escrever no FB deixou de fazer sentido de escrever no blog, a não ser que fosse algo muito comprido.
Mas, com o tempo o Facebook tornou-se mau. Mau no sentido que é uma entropia e eu não consigo receber informação nenhuma! Eu gostava do Facebook pois tal como conseguia transmitir os meus comentários pelos meus amigos todos, também conseguia ler o que eles pensavam. Tenho N pessoas adicionadas no FB, que embora não as conheça pessoalmente, gosto de ler a sua opinião, gosto de seguir pessoas inteligentes.
Mas agora eu nem consigo abrir o FB no trabalho porque é só imagens! é só vídeos! é só tralha! Uma entropia enorme, até ler um comentário dum amigo meu tenho de fazer scroll por 10 coisas sem jeito nenhum. Mesmo vários amigos unfriend e outros tantos a não aparecer na news feed, a retirar 80% das páginas que subscrevi, começa a ficar difícil.
Então acho que vou voltar ao blog, ao meu cantinho calmo e escondido, colocando links ao blog no FB.
6 de junho de 2012
Game of Thrones - Season 2 - Episódio 10 - Review
Após o grande episódio da batalha de Blackwater Bay, resta-nos o último episódio para fechar todas as tramas. E existem várias tramas que eu estava curioso para ver como iriam terminar.
King's Landing
Tyrion acorda na presença de Maester Pycelle e pergunta onde está e o que aconteceu. O maester informa-o que o seu pai ganhou a batalha mas Tyrion também se apercebe que muita coisa mudou enquanto esteve a dormir, está num quarto mais pequeno e sujo, já não é o Hand of the King, Bronn foi dispensado de chefe da guarda da cidade, enfim, sem amigos nem aliados.
Joffrey, no seu trono, recompensa o seu pai como o salvador da cidade e torna-o o novo Hand of the King (tecnicamente ele sempre foi o Hand). Littlefinger recebe o castelo de Harrenhal por ter tornado a aliança Lannister-Tyrell possivel. A Loras Tyrell pergunta-lhe o que este quer e ele diz que deseja que a sua irmã se torne rainha pois Maergery está fascinada com o rei (yeah right). Joffrey promove um pequeno teatrinho, recusando pois está prometido a Sansa Stark mas após os apelos de Cersei e de Maester Pycelle que informa que aos olhos dos deuses ele pode mudar, Joffrey aceita então a mão de Maegery. Sansa, visivelmente contente, é abordade por Littlefinger que a avisa que ela ainda não está totalmente em segurança e promete-lhe ajuda para a retirar de King's Landing.
Varys visita a prostituta Ros e convence-a a virar-se contra Littlefinger. Varys visita também Tyrion e diz-lhe que reconhece que King's Landing foi salva do ataque de Stannis devido a Tyrion mas que, infelizmente, esta é o maior reconhecimento que terá pois este não receberá nenhum crédito, apenas o seu pai. Varys traz também Shae ao quarto e esta implora a Tyrion para fugirem de King's Landing mas Tyrion recusa pois é ali o seu lugar, nestas intrigas e politicas, que é o que ele gosta e onde é bom. Shae também pede para ver o corte que Tyrion sofreu.
Aqui não há muito a assinalar, a cerimónia de Joffrey foi tal e qual como nos livros, apenas o pormenor de a futura tama Littlefinger-Sansa começar aqui. Para ser sincero, não percebi bem a parte de Varys e Ros, pois visto que Ros não está nos livros, não sei bem o que estão a tentar fazer.
Um dos detalhes que estava curioso para ver era a cicatriz de Tyrion. No livro, Tyrion sofre uma cicatriz horrivel, perdendo parte do nariz no ataque ficando, basicamente, desfigurado. Ora, como não acredito que fosse cortar o nariz a Peter Dinklage ou tornar a personagem repugnante aos olhos dos espectadores, tinham de obter uma cicatriz convincente mas ao mesmo tempo que não fosse feia para a televisão. O resultado...não é mau mas eu acho que podia ser maior, mesmo ignorando a parte do nariz Tyrion quase que morreu, deveria ter uma cicatriz a sério. Vamos ver como estará no inicio da próxima season.
Dragonstone
Em Dragonstone, Stannis está furioso por ter perdido a batalha e acusa Melisander de lhe ter mentido, afinal esta tinha visto a visão da sua vitória. Melisandre diz-lhe que perder uma batalha não é perder a guerra, mas Stannis está tão furioso que quase a estrangula, pois até o seu irmão Renly morreu por causa de Melisandre. Melisandre diz que Renly morreu também por causa de Stannis, ela não está sozinha nessa responsabilidade, e avisa-o que ele irá trair tudo e todos no seu caminho para a vitória nesta guerra. Por fim, Melisandre pede-lhe para ver dentro do fogo e Stannis, finalmente, parece ter as mesmas visões que Melisandre.
Gostei do facto de Stannis não só estar irritado com a derrota mas também aperceber-se que certas decisões têm um custo e arrepender-se da morte do irmão. Agora a parte do estrangulamento...não sei se era necessária. E a parte do fogo...pedia algo mais dramático! Ver Stannis a olhar para uma pequena labareda dum fogareira com carvão...epá, ao menos que fosse algo mais imponente, que Melisandre fizesse algo.
Robb Stark
Robb avisa a sua mãe, Cately Stark, que não vai casar uma das filhas do Lord Frey, como prometeu na primeira season, mas sim a enfermeira Talisa. Cat avisa-o que se elel próprio não consegue manter a sua palavra então não pode esperar que os homens que o seguem mantenha. Mas Robb não quer saber disso para nada e casa com Talisa numa cerimónia privada.
Entretando, Brienne continua a levar Jamie Lannister para King's Landing. Quando encontram três corpos de mulheres enforcadas pelas tropas de Robb Stark, são abordados por três homens, os que cometeram esse crime. Brienne e Jaime tentam disfarçar quando os homens pergunta e reconhecem que é Jaime Lannister, mas nada feito, e Brienne é obrigada a mata-los, de forma bastante brutal até. Quando Jaime, surpreendido, lhe diz que são tropas Stark, ela diz que serve Lady Cately e não Robb Stark.
Ah, finalmente Robb casa a enfermeira. Não consigo gostar mesmo deste casal. Desta trama não há muito a dizer mas a trama Brienne-Jaime começa e assistimos aos primeiros momentos e começamos a ver o nascimento da admiração de Jaime Lannister com Brienne. No fundo, Brienne e Jaime são iguais, soldados exímios, máquinas de combate, apenas de sexo diferente. Para Jaime a vida é simples: ele nunca teve um adversário à altura. Para Brienne a vida é simples: ela nunca teve um adversário à altura e é mulher. E, pela primeira vez na vida, Jaime Lannister vai encontrar alguém que pode ser um adversário ao seu nível e...mulher!
Harrenhal
Arya, Gendry e Hot Pie escapam do castelo de Harrehal e, pelo caminho, encontram Jaqen. Jaqen oferece a oportunidade de levar Arya consigo para a treinar e ser como ele mas Arya, embora admitindo que é isso que quer, diz que tem de encontrar a sua familia primeiro. Jaqen dá-lhe uma moeda e uma palavra passe, o titulo do episódio: Valar Morghulis, e diz que se mostrar aquela moeda e dizer aquela frase a alguém de Braavos, essa pessoa a levará até Jaqen. Por fim, Jaqen mostra verdadeiramente quem é, um faceless men, alguém que é capaz de mudar a sua identidade.
Aqui começa aquela que será das tramas mais empolgantes da série...espero eu, porque há aqui pequenos detalhes que me começam a assustar. Primeiro, que é isto da Arya querer procurar a familia e, note-se o detalhe, dela referir o nome da irmã no fim e com esforço. Ok, Arya é uma rapariga nova mas não é uma criança. Na TV não foi mostrado, por razões óbvias, mas no livro, por esta altura, Arya já tinha morto várias pessoas. Arya é uma solitária, uma justiceira, que ainda não se encontrou mas a sua familia começa a passar para segundo lugar, nem que seja porque, simplesmente, ela está separada da familia. Além disso, toda a cena da moeda e da frase "Valar Morgulis" não teve emoção. Até a própria mudança de identidade foi sem emoção, quando no livro Jaqen passa a mão pela cara enquanto esta muda. Seria assim tão dificil fazer isto? Seria um pormenor que criaria emoção. Tal como dizer "Valar Morghulis" rápido duas vezes não é nada, quase que nem se percebeu o que diziam. E o Hot Pie, não o despacham?
Winterfell
Theon Greyjoy está cercado pelos homens do filho de um dos homens de Robb Stark (acho que nem disseram o nome, é o bastardo Ramsay já agora). Irritado pelo constante tocar de uma corneta, Theon dialoga com Maester Luwin acerca das suas hipoteses de sobrevivência. O maester aconselha-o a fugir durante a noite e ir para norte, para se enlistar na Night's Watch onde lá todos os seus crimes seriam perdoados e ele teria uma vida nova. Theon, num momento de franqueza, rejeita e diz que está sozinho no mundo, o seu pai não quer saber dele, traiu a familia Stark onde cresceu mas nunca se sentiu um membro e agora não tem hipotese de salvação, prefere morrer a tentar pois chegou a um ponto de não retorno.
No pateo de Winterfell, num grande discurso, Theon apela aos seus 20 homens para o ataca suicida que quer fazer mas um dos homens dele dá-lhe uma traulitada na nuca, enfia-lhe um saco na cabeça, e piram-se de Winterfell, sem antes espetar uma lança na barriga do maester Luwin.
Depois disto tudo, Osha e os irmãos Stark saem da cripta e reparam que Winterfell foi posta a fogo, destruida e todos os habitantes mortos. O grupo encontra o maester na árvore da Godswood, onde o maester os esperava antes de morrer, e diz-lhe para estes irem para norte, para a Wall, onde Jon Snow os pode ajudar. Antes de partirem, pede a Osha para o ajudar a morrer e diz-lhe que ela é, agora, responsável pelos irmãos Stark.
Este é, para mim, o pior fecho das tramas onde fica muito por explicar e sem se perceber. Primeiro, quem pegou fogo a Winterfell? Os homens de Theon ou os Northernmen que estavam a cercar o castelo? Então Osha sai das criptas sem se aperceberem que do que tinha acontecido lá fora? Certamente iremos saber na terceira season mas...
Alfie Allen, não me canso de dizer, não me para de surpreender com o seu Theon Greyjoy. A conversa, quase em desespero, com maester Luwin foi extremamente convincente onde o pobre do Theon abre o seu coração e diz tudo o que sente. O discurso aos seus homens foi brutal, admito que fiquei todo arrepiado, muito melhor que o discurso de Tyrion no episódio passado. Embora a solução para Theon de este ser levado (ou não) pelos seus homens em vez de atacar os Northernmen seja esperta, o que lhe acontece? É claro que Theon está vivo mas falta aqui algo, há um buraco na história que não se percebe. A minha aposta, sabendo o que vai acontecer, é que os Ironmen usaram Theon como moeda de troca para escaparem, pois Robb Stark pediu Theon vivo.
Qarth
Finalmente, após uns 4 episódios, Daenerys entra na House of the Undying para recuperar os seus dragões do warlock Pyat Pree. Num acto de magia, Daenerys é a única que entra na torre encontrando-se numa sala com muitas portas. Entrando numa, chega a uma tenda (passando pelo portão da Wall) onde está Khal Drogo com o suposto filho do casal. Num momento de nostalgia, Khal Drogo fala do que seria a possivel vida deles e que não sabe qual deles está a sonhar. Daenerys, claramente emocionada por ver o seu amor e o seu filho perdido, repete as palavras que lhe foram ditas quando Khal Drogo morreu e retira-se, encontrando os seus dragões acorrentados. Pyat Pree faz a sua aparição e, num dos seus actos de artes negras, acorrenta Daenerys também, confessando que quando os dragões voltaram ao mundo a sua magia também voltou, e com Daenerys juntos dos dragões a magia ainda é mais forte, planeando manter todos presos na torre para sempre de forma a ser poderoso. Daenerys, usando a palavra que ensinou aos dragoes, Dacarys, faz com que estes expelem fogo e matem o warlock e derretam as correntes enquanto Daenerys não sofre nada, pois sabemos deste o ultimo episódio da primeira season que ela é imune a esse fogo.
Daenerys volta e encontra Xaro na cama com a sua antiga criada, descobrindo que esta a traiu. Pegando neles e na chave do cofre de Xaro, abre-o e repara que está vazio, afinal era tudo uma mentira. Agradecendo a valiosa lição a Xaro, prende-o mais à criada no cofre. Enquanto pilham os pertences de Xaro, Jorah Mormont diz que deverá chegar para comprarem um pequeno navio.
A sensação que fiquei foi: 4 episódios à espera para isto. Não me interpretem mal, eu sei que nem tudo pode ser igual ao livro, especialmente nesta trama, era impossivel colocar tudo. No livro, Daenerys anda de porta em porta a ter visões, algumas mais estanhas que outras, e no fim os warlocks atacam-na para obter o seu poder. E foi mais ou menos o que vimos. No momento de escolher uma visão, escolheram Khal Drogo e o seu falecido filho, algo que deu um toque familiar, aquela sensação de eu poderia ter tido isto. No fim, a forma de Daenerys despachar o warlock também não está mal conseguida. Apenas acho que poderiam ter dado mais tempo a Daenerys, ela merecia isso esta season.
Beyond the Wall
A comitiva que leva Jon Snow e Qhorin Halfhand continua o seu percurso e Qhorin, numa tentativa de demonstrar que Jon Snow traiu a Night's Watch, insulta e ataca Jon Snow. Este, defende-se como pode, acabando por matar Qhorin, que, no seu último suspiro, lhe diz que "We are the watchers of the Wall". Jon Snow é liberto das suas amarras e Ygritte mostra-lhe, finalmente, o acampamento dos Wildlings, um mar de gente no fundo de um vale e diz-lhe que Mance Rayder espera por ele.
No grupo que ficou para trás dos rangers da Night's Watch, Sam, Grenn e Edd andam a apanhar material para o fogo quando ouvem 3 toques da corneta, o que significa White Walkers. os três fogem mas Sam cai e quando se levanta, já está rodeado de White Walkers. Escondendo-se atràs de uma pedra, observa uma horda destes seres a passar por eles, principalmente um imponente White Walker num cavalo meio-morto que olha directamente nos olhos de Sam, com aqueles grandes olhos azuis.
Esta tenho de criticar porque acabam por tornar o Jon Snow num idiota chapado que não tem vontade própria. O ataque de Qhorin é o suposto mas facilmente não se percebe a razão. Há dois episódios atrás Qhorin diz a Jon que ele tem de fazer o que tem de ser feito quando a altura chegar e, neste episódio, ataca-o. O objectivo é que Jon Snow se infiltre nos wildlings de forma a poder salvar a Night's Watch quando for necessário, um agente duplo portanto. Mas não é essa a impressão com que se fica. Jon Snow mais parece que vai para onde os outros o mandam, é atacado por Qhorin e defende-se porque tem de se defender. Jon Snow fica livre dos wildlings porque estes o libertaram. Seria mais explicito caso Qhorin dissesse algo diferente antes de morrer e, principalmente, caso Jon Snow só fosse libertado quando fosse apresentado a Mance Rayder. Assim é do tipo: mataste o Qhorin logo és nosso amigo. Ora, ele não o matou porque quis, matou porque foi obrigado, em defesa, e isso não chega, os wildlings não são parvos. Até o seu irmão, Robb Stark, que esse sim, é um idiota, casou com Talisa por sua vontade, a escolha foi dele. A questão é que no livro é possivel ler os pensamentos de Jon Snow, a dualidade de lealdades que ele tem ao longo do tempo que está com os wildlings, mas na série não é possivel ouvir os pensamentos dele, logo estas mensagens têm de ser mostradas explicitamente.
Em relação ao grupo de White Walkers, bem, concordo que faltava um bocado de acção e que falta mostrar, explicitamente, afinal que seres são estes. É que os wildlings querem atacar a Wall por uma razão, os Night's Watch foram ter com os wildlings por uma razão e essa razão são os White Walkers. A parte de Sam ficar atrás de uma pedra, cena tipica de um filme de terror, não me choca, mostra que os White Walkers têm um propósito e também abre, de forma muito discreta, a trama de Sam.
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