9 de junho de 2005

Ainda não ma apresentaram

Agora é que me lembrei. E ainda acho estranho.

Nesta semana morreu um gajo no ISEL. Só que ele era da minha turma a uma cadeira. Nunca falei para ele, custumava-se sentar na fila á frente. Ainda vi a apresentação dele e tudo.

Não o considerava amigo, muito menos conhecido. Era um colega, a que não teria problemas de falar com ele se quisesse qualquer coisa daquela cadeira.

Na terça vi o aviso da AE da morte dele. E tipo...nada.

Das primeiras coisas que me vieram á cabeça foi: "Ao menos já se safou do projecto final de bacharelato!"

Pela cara dos meus amigos, isto não foi grande tirada.

Mas é do tipo, não consigo sentir nada. Mas mesmo nada. Morreu, temos pena. É injusto porque era novo, e parecia ser bom rapaz. Mas que posso eu fazer.

Não tinha a minima conexão ou memória dele! Não havia nada que me ligasse a ele. Assim não posso sentir nada sobre a morte dele. Não senti pena, tristeza, injustiça. Não senti nada.

Ás vezes chamam-me insensivel, mas prefiro ser insensivel que hipocrita. O engraçado é que não há nada que me leve a sentir algo. Não há vivências!

Enfim, a morte ainda não me foi apresentada. Mas não sei porque, tenho a sensação que, por exemplo, quando um dos meus avós morrerem secalhar não irei ficar muito sentido. Acho que tenho uma ideia sobre a morte um pouco liberal...não sei.

No momento logo se vê.

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