Como nunca liguei nenhuma às cenas académicas, ou seja, trajes e companhias venho aqui criar as primeira fitas de finalista virtuais!!
Em vez de dar fitas ao pessoal e andar sempre atrás deles a pedir que escrevam e o pessoal escrever uma bodega qualquer à pressa, para depois no fim de tudo destruir as fitas, vou fazer o seguinte:
Cada um comenta este post e esse comentário seria como uma fita!
Se depois me der na cabeça apago o post sendo assim a queima das fitas!
Vai-se realizar nos dias 6, 7 e 8 de Março a Semana Informática no ISEL. São três dias de palestras e demonstrações sobre as novidades no mundo da informática.
Como temas, deixo-vos uma lista de alguns que irão ser falados:
As novidades da plataforma .NET 3.0 (onde se incluem as 3 foundations - WPF, WF e WCF - e CardSpace);
As extensões LINQ à plataforma .NET e C# 3.0, que introduz na linguagem novidades como: expressões lambda (conhecidas das linguagens funcionais) e tipos anónimos (sim, mesmo com a utilização da palavra reservada "var", continua a ser tudo strongly typed;
Os desafios da programação em dispositivos móveis. Consistirá este modelo de programação apenas na utilização de uma framework diferente? Ou os programadores deverão estar conscientes das condições inerentes à programação para este tipo de dispositivos?
Data Mining. O que é? Alguém realmente sabe?
Radares de abertura sintética. Estes radares permitem por exemplo "tirar fotografias" a alvos relativamente imóveis, quando as condições atmosféricas não são as melhores, tanto de noite como de dia. Isto tem várias aplicações, militares ou não, que mostram como a análise de sinais é tão importante nos dias de hoje;
Processamento digital de fala: como conseguem as máquinas perceber o que dizemos e até falar connosco? Pois é, as cadeiras de sinais também servem para isto.
Projecto Galileo: a alternativa da ESA (Agência Espacial Europeia) ao GPS?
Sincronização declarativa na plataforma .NET. Numa altura em que a programação concorrente se tem vindo a revelar cada vez mais importante, vai-se apresentar algumas abordagens Aspect Oriented Programming, que permitem separar a funcionalidade dos requisitos de sincronismo, permitindo uma maior limpeza de código e a geração de código sincronizado optimizado.
E muito mais!
A entrada no evento é gratuita e a localização é no ISEL.
Não necessitam de perceber informática para perceber o objectivo do vídeo. Alias, o vídeo foi feito por um professor de Antropologia.
E o que tem a antropologia a ver com a Internet? E o que é isto da Internet 2, Web 2.0?
A Web 2.0 (ou segunda versão da Internet como já vi por ai) não é um conjunto de tecnologias ou conceitos como XML, AJAX, RSS, Podcasts, Blogs etc, para termos uma navegação mais fácil, dinâmica e bonitinha da net.
Também é isso mas não é só isso.
A Web 2.0 é um conceito social, é aquilo para qual a Internet foi criada e sonhada. É uma forma de juntar pessoas, de socializar.
Por alguma razão, como já referi aqui, a pessoa do ano pela Time fomos nós. Nós somos a Internet.
Só agora se consegue ver autenticas comunidades virtuais. Temo o caso do YouTube, MySpace e mesmo (por muito que me custe) Hi5.
Os Blogs acho que é dos mais importante. Qualquer pessoa pode fazer um blog em segundos e partilhar tudo o que deseja para toda a gente. Não há melhor forma de transmitir informação. Informação sem regras, sem contexto, sem censura. Informação à vontade de quem a fabrica e consome. Informação que é consumida quando se quer e que é produzida como se quer.
Eu não vejo TV. Sei quase tudo o que se passa através de Blogs. Ok, o Google News também ajuda.
O YouTube, também como já referi, é a televisão do futuro. A publicidade sai primeiro no YouTube que na TV. Promos e Trailers de filmes e séries saem primeiro no YouTube que na televisão.
O facto de sermos nós a criar a informação também faz como que sejamos nós a geri-la e agrupa-la. Wikipedia, Del.icio.us, Flickr são exemplos disso.
A Internet também tem mais serviços e mais segurança. Embora não seja propriamente recente, o facto de aceder ao banco e efectuar compras pela Internet ajuda a festa também.
Enfim, uma Internet de, e para as pessoas. Como se deseja!
Segundo o Wikipedia, Babel é um nome hebraico que deriva do verbo balal, que significa confusão ou confundir.
O filme Babel não é uma confusão mas é um conjunto de histórias de confusões. Quatro historias de quatro grupos de pessoas que estão ligadas entre si que um pequeno acaso gerou uma grande confusão.
Do realizador de 21 Grams (que aconselho) este filme faz-me sempre lembrar a minha amiga Teoria do Caos e cada vez mais amiga Globalização. Uma estupidez de um puto marroquino gera a desgraça numa família americana, afecta a empregada mexicana dessa família e consegue chegar a uma família japonesa. No fundo uma desgraça nunca vem só.
Vem também relembrar que cada vez mais não estamos sozinhos neste mundo e que o mundo é pequeno.
Em relação ao filme em si é um filme calmo e lento. Para quem gosta de rápidas revelações e emoções fortes não é o filme ideal. Muitos vão dizer que o filme é uma chachada. A própria, e boa, banda sonora é quase sempre apenas uma guitarra a tocar uns acordes estilo árabe.
Tirando isso é um bom filme, um filme em que não se pode dizer que há um final feliz.
Mais um filme de Mel Gibson. Os filmes de Mel Gibson têm alguns factores constantes, muito sangue e carnificina, logo, serem filmes fortes visualmente. Este não é diferente.
Apocalypto situa-se na queda do império Maia antes de os espanhóis chegarem. Uma aldeia é atacada e os seus habitantes feitos prisioneiros, e filho do líder da aldeia esconde a mulher grávida e o filho num poço. O filme trata da viagem destes prisioneiros até à cidade Maia e depois a fuga do jovem para salvar a sua família.
Sem duvida visualmente impressionante com muitos mortos e cabeças a rolar (literalmente), Apocalypto fala da decadência de uma grande civilização, decadência essa que faz lembrar a civilização Romana, Egípcia e mesmos a Europeia com as suas guerras mundiais.
Uma das grandes polémicas do filmes foi a sua incorrecção historia. Digo já que este filme tem de ser visto como ficção e não como documentário. Muito do que aparece não está situado correctamente no tempo e é feita uma imagem muito bárbara dos Maias.
O engraçado é que não existe muita informação sobre os Maias porque quando os espanhóis chegaram a civilização Maia já tinha acabado. O genocídio dos espanhóis foi aos Aztecas, e estes sim, eram bem mais violentos que os Maias.
Aparece também uma referencia a um eclipse solar. Aparentemente este eclipse solar é histórico tendo sido usado pelo Cristovão Colombo que o previu aos Aztecas e é feita uma referencia também num album do Tintin.