Fixe, fixe é no feriado de Corpo de Deus estar no ISEL ás 8 da manha. Tudo bem que não tinha net. Mas mesmo assim...
Finda essa grande manhã, e já que não tinha net, vai-se ao Vasco da Gama almoçar e comprar umas coisinhas.
Primeiro de tudo, e como eu já sabia, comer no Vasco da Gama à uma da tarde é a loucura total. Um gajo anda 5min feito parvo com a bandeja na mão para encontrar lugar. Mas pelo menos comi umas belas 3 conchas de sopas da Loja das Sopas mais bebida por 3.50€ quando no dia anterior o gigantesco McFeast (!) foi 3.30€.
Uma coisa que notei é a quantidade de familias que lá andava. Velhos e tudo. Tudo bem que é feriado, mas aquela zona não é o sitio ideal para uma familia comer. Aquilo é sitio para parvos como eu, solitários, apressados, e sobretudo, alheados.
Comer é um acto intimista. É algo que se partilha com a familia ou com os amigos.
O Senho Cristo, na sua famosa ultima ceia, representa o seu corpo com pão e o seu sangue com vinho. Comida e bebida portanto. E partilha esse pão e esse vinho. Haverá acto mais generoso que partilhar a sua refeição? (Isto tudo para dizer que há uns meninos caloteiros que me estão a dever dinheiro). Mas a minha forretice é outra conversa.
E isto tudo escrito no belo do Moleskine no meio deste ambiente voyeur.
E quando cheguei a casa já tinha net!
2 comentários:
(Isto tudo para dizer que há uns meninos caloteiros que me estão a dever dinheiro)
eu lembro-me!!
markit0
:)
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