Este episódio tem a característica de se focar apenas na trama de King's Landing e durante a batalha.
King's Landing
A frota de Stannis Baratheon vai atacar esta noite. Davos dialoga com o filho, sendo este um fervoroso religioso quando Davos é um homem realista e pragmático. Enquanto o filho achas que o Lord of Light os protegerá e vai para resgatar a cidade das mãos do mal, Davos sabe bem que são Stannis é visto como um invasor aos olhos da população de King's Landing.
Na cama, Tyrion e Shae discutem a possibilidade de perderem a batalha, algo que Tyrion admite ser possível e que, obviamente, tem medo que aconteça. Shae dá-lhe então uma ultima noite para ele não se esquecer. Ao mesmo tempo, Maester Pycelle dá a Cersei um veneno para usar em caso de derrota pois Cersei acredita que Stannis não terá nenhuma piedade pelos Lannister. Ao mesmo tempo, Bronn e os seus homens divertem-se num bar e chega o The Hound, que não é muito dado para festas. Quando ambos estão quase a entrar em conflito, os sinos começam a tocar indicando que a frota de Stannis chegou.
Varys leva a Tyrion um mapa das catacumbas de King's Landing, indicando que o rei Targaryen encomendo os túneis de forma a haver escapatória da cidade caso esta fosse capturada. Joffrey, já na sua armadura, vai a sair do Red Keep e chama Sansa para esta beijar a sua nova espada como boa sorte. Sansa provoca-o perguntando-lhe se este vai estar na linha da frente da batalha, pois se o seu irmão Robb está e este é um traidor, então Joffrey deveria fazer muito mais. Joffrey, enervado e amedrontado, esquiva-se e diz-lhe que um dia dará um sorriso vermelho a Robb Stark com aquela espada, tal como o fará agora a Stannis.
Cersei leva todas as mulheres e crianças da nobreza para Maegor's Holdfast, de forma a estas estarem em segurança, reparando em Sansa e na sua criada, Shae. Quando Sansa pergunta porque é que Ser Ilyn Payne está presente, Cersei diz que é para as proteger e inicia uma conversa com Shae descobrindo facilmente que ela não é da nobreza e que está a mentir, à medida que começa a beber. Cersei também discute com Sansa que está é demasiado inocente e que dever´dar graças ao facto de estar menstruada pois caso a cidade caia, uma série de violações ocorreram e Sansa não poderá ficar grávida.
A frota de Stannis aproxima-se das muralhas de King's Landing e repara que não existe nenhum barco a defender a cidade. Nenhum não, existe um barco solitário. Davos, começando-se a aperceber que está algo errado, manda armar os arqueiros. Quando esse barco solitário se aproxima, Davos repara que não está tripulado! Algo de muito errado se passa e, demasiado tarde, Davos apercebe-se de que o barco está a espalhar wildfire à sua volta e ordena que a frota de Stannis inicie manobras evasivas. Nisto, Tyrion dá um sinal e um arqueiro envia uma única seta em fogo para o barco.
Assim que a seta atinge o barco, uma gigantesca explosão ocorre mandando aos ares metade da frota de Stannis, incluindo o barto de Davos. Mesmo com este golpe, Stannis Baratheon ordena que as restantes tropas desembarquem para atacar as muralhas a pé!
Tyrion comanda então o The Hound a deslocar-se para o portão para atacar as tropas de Stannis. O Hound, durante a luta, apercebe-se que está rodeado de fogo e é tomado de assalto pelo seu medo de infância (o seu irmão é que lhe provocou a cicatriz na cara ao por-lhe a cabeça numas brasas). Em pânico, retira-se para a cidade e manda tudo às urtigas, desertando!
No ataque, Lancel Lannister é ferido e retira-se para dentro do castelo, indo a Maelgor's Holdfast dar informações da batalha a Cersei. Cersei revela que Ilyn Payne está ali presente para as matar caso Stannis conquiste a cidade. Cersei ordena então Lancel que Joffrey se retire para o seu quarto para se manter em segurança, mesmo após Lancel lhe explicar que isso iria baixar a moral das tropas. Cersei retira-se também e Sansa, vendo-se sozinha e com as pessoas a começarem a entrar em pânico, toma posição e pede calma a todos. Quando se retira para o seu quarto, repara que o Hound está lá! Hound diz que está farto disto tudo e que se Sansa quiser, ele pode leva-la a Winterfell prometendo não a magoar. Sansa, claramente em dúvida mas não confiando em ninguém, recusa a oferta.
Tyrion, de repente, vê-se sozinho, sem Joffrey e sem o Hound. Assim que as tropas começam a questionar por quem é que devem lutar e onde está o rei, Tyrion diz que ele próprio é que vai liderar um combate, efectuando um discurso em que apela às tropas para lutarem não pelo rei mas sim pela sua cidade e pela sua familia!
Durante isto tudo, as tropas de Stannis chegam às muralhas e Stannis é o primeiro homem a subir as escadas e entrar na cidade, enquanto as tropas começam a forçar o portão. Tyrion leva as tropas por um tunel secreto e ataca as tropas pela rectaguarda, conseguindo impedir que o portão seja aberto. Enquanto as tropas de Tyrion festeja, este vê que uma força maior de Stannis vem a caminho para os atacar. A batalha recomeça e Tyrion, de surpresa, é atacado por Ser Mandon e este é morto pelo escudeiro de Tyrion. Enquanto Tyrion desmaia, repara que uma a cavalaria d
o seu pai chega em auxilio e Stannis, contra a sua vontade, é obrigado a bater em retirada pelas suas tropas.
No Iron Throne, Cersei está prestes a dar o veneno ao seu filho Tommem, pensando que a cidade está condenada, quando as portas se abrem e entram Ser Loras Tyrell e Tywin Lannister que declara que a batalha está ganha!
Só tenho uma palavra para este episódio: Épico! Tal como eu sonhava, a batalha de Blackwater Bay foi épica. É preciso ver que no livro esta batalha dura vários capítulos e é mais complexa militarmente, havendo duas batalhas reais, uma naval e uma de infantaria. Tirando os pormenores militares, que nunca poderiam ser replicados devido a razões de orçamento, a nível de personagens pouca coisa mudou.
Por onde começar? Basicamente, neste episódio, temos duas tramas. Tyrion e Cersei que são também as duas forças em King's Landing. Tyrion representa a componente militar, o homem que tem de efectuar as coisas por ele próprio para atingir os seus objectivos. Cersei representa a componente humana da batalha, ela que não pode fazer muito para além de salvar os seus filhos e ela própria.
Com Cersei temos os constante dialogos com Sansa Stark e, como tenho vendo a dizer todos os episódios, Sansa cresce e torna-se cada vez mais uma mulher, tendo uma presença mais forte e tomando decisões. É notório isso quando Sansa acalma as pessoas em Maelgor's Fast sozinha após Cersei ter fugido ou quando provoca Joffrey antes da batalha coeçar. Cersei, por seu lado, na sua ânsia de proteger Joffrey põe em causa toda a defesa da cidade ao mandar retira-lo da batalha.
Tyrion, como sempre, luta sozinho, ganhando até a admiração de Varys que o confessa várias vezes durante esta season. Com um Joffrey amedontrado e com a deserção do The Hound, Tyrion tem de ir para a batalha sozinho. O ataque a Tyrion foi bem feito, de forma repentina e sem aviso, como deveria de ser. A parte dele ver as tropas do seu pai a chegarem enquanto desmaia foi bem pensado.
Uma nota para o papel de Jack Gleeson (Joffrey) para indicar, outra vez, como ele consegue fazer o papel de irritante e arrogante tão bem! Mas neste episódio a forma como ele estava borradinho de medo, impecável.
Outra nota para a parte final em que Loras Tyrell entra primeiro que Tywin enquanto tira o capacete. Eu nesta altura até exclamei pois tinha-me esquecido completamente que os Tyrell iam ao encontro de Tywin.
E os efeitos especiais? A parte da explosão de Wildfire foi espetacular, aquela cena em que Tyrion e Joffrey observam a explosão ficando tudo, momentaneamente, como se fosse de dia...brutal.
Este episódio foi tão bom que há pouco a apontar, esteve tudo muito bem feito. Resta agora o último episódio para terminar as outras tramas!
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