30 de outubro de 2009
25 de outubro de 2009
Censura Democrática
Há um tipo de censura, a censura directa, que é proibir alguém a fazer algo.
Há o tipo de censura, a censura indirecta, que é dar a possibilidade de outros escolherem se X deve ser permitido ou não.
Recentemente várias pessoas e associações vieram propor que o casamento entre homossexuais fosse referendado. Ou seja, as pessoas, duma forma democrática, iriam escolher se o casamento homossexual seria permitido ou não.
Isto é censura!
Eu coloquei democrática em itálico pela razão de que isso não é democrático. Democrático seria dizer: cada um faz como bem entender. Agora dar a hipótese de outros escolherem se eu posso fazer algo ou não, não é democrático, é um acto de censura mascarado.
É parecido com o referendo do Aborto, mas o Aborto tem implicações legais e morais associadas. Implica a morte de uma futura criança, afecta o pai a mãe e essa mesma futura criança que pode vir a existir ou não. O casamento homossexual não afecta ninguém nem implica a morte de coisa alguma. É uma simples alteração de um conceito, legal e/ou religioso.
Felizmente o Louça já veio dizer o mesmo que eu.
Há o tipo de censura, a censura indirecta, que é dar a possibilidade de outros escolherem se X deve ser permitido ou não.
Recentemente várias pessoas e associações vieram propor que o casamento entre homossexuais fosse referendado. Ou seja, as pessoas, duma forma democrática, iriam escolher se o casamento homossexual seria permitido ou não.
Isto é censura!
Eu coloquei democrática em itálico pela razão de que isso não é democrático. Democrático seria dizer: cada um faz como bem entender. Agora dar a hipótese de outros escolherem se eu posso fazer algo ou não, não é democrático, é um acto de censura mascarado.
É parecido com o referendo do Aborto, mas o Aborto tem implicações legais e morais associadas. Implica a morte de uma futura criança, afecta o pai a mãe e essa mesma futura criança que pode vir a existir ou não. O casamento homossexual não afecta ninguém nem implica a morte de coisa alguma. É uma simples alteração de um conceito, legal e/ou religioso.
Felizmente o Louça já veio dizer o mesmo que eu.
Joshua's Grill
Declaro aqui que o melhor Pitas em Lisboa é o do Saldanha Residence!
Dos outros que já experimentei, Atrium Saldanha e dos Armazens do Chiado, o do Residence é o melhor. Não sei se há mais algum, acho que no Colombo não há, no Vasco da Gama não havia. Havia um no Babilónia da Amadora mas isso foi há muitos anos.
Dos outros que já experimentei, Atrium Saldanha e dos Armazens do Chiado, o do Residence é o melhor. Não sei se há mais algum, acho que no Colombo não há, no Vasco da Gama não havia. Havia um no Babilónia da Amadora mas isso foi há muitos anos.
24 de outubro de 2009
Lx ao fim de semana
Nada como experimentar para relembrar.
Qual é o mal de estar em Lisboa ao fim-de-semana? Todos os outros também estão e decidem todos fazer o mesmo, sair e ir a algum lado. Ou seja, tudo esgotado.
Ainda não foi este ano que vou ao DocLisboa...
Qual é o mal de estar em Lisboa ao fim-de-semana? Todos os outros também estão e decidem todos fazer o mesmo, sair e ir a algum lado. Ou seja, tudo esgotado.
Ainda não foi este ano que vou ao DocLisboa...
Liberdade de Expressão
Para quem anda ai tão chocado com a pseudo-polémica do Saramago, que eu saiba ainda vivemos num estado livre e laico e que podemos dizer a porra que nos apetecer, além de que ele diz o mesmo que eu (e eu digo isso há muitos anos), mostro-vos o que é o verdadeiro uso da Liberdade de Expressão.
Em 1979, em 1979, o Senhor José Mário Branco escreve, de sapatada como ele diz, este arrepiante grito de guerra.
Haja alguém que escreva uma merda destas hoje em dia.
Em 1979, em 1979, o Senhor José Mário Branco escreve, de sapatada como ele diz, este arrepiante grito de guerra.
Haja alguém que escreva uma merda destas hoje em dia.
Light My Fire
Eu bem tento mas ninguém me consegue arranjar.
Como será uma tripe de LSD deitado no chão a ouvir isto?
Como será uma tripe de LSD deitado no chão a ouvir isto?
23 de outubro de 2009
Atrapalhação
Eu geralmente não costumo ficar atrapalhado, mas isso tem a sua razão de ser, geralmente controlo sempre as coisas ou ambientes onde estou, ou então auto-engano-me a pensar que os controlo.
Mas desta vez meti a pata na poça.
O post anterior não foi escrito hoje, foi escrito há uns dias, inicio da semana ou mesmo a semana anterior.
A questão é que me enganei e postei no blog errado! Com a pressa por estar a postar no trabalho enganei-me e postei no Tramagal, o blog da terra que recentemente fui convidado a participar.
Eu bem estava a estranhar não ter recebido nenhum comentário. Só hoje quando fui visitar o blog Tramagal é que reparei que tinha postado no blog errado e já tinha 6 comentários!
Atrapalhação total!
Com a surpresa só pensei que tinha de apagar e pronto. E assim foi. Nem tive coragem para ver os comentários, mas na verdade se calhar nem os queria ver.
Não era que ficasse chateado por, muito provavelmente, me estarem a chamar os nomes todos. A opinião é a mesma. Trata-se do local e da forma!
Tinha escrito a pensar no meu blog, blog pessoal, um post em forma de desabafo e com uma linguagem pessoal. Se pretendesse postar no blog Tramagal seria feito doutra forma.
E isso é que me incomodou. Não era o que queria, logo algo que fugia ao meu controlo.
Podia ter pensado que agora já estava, já passou algum tempo, que se lixe. Mas não tinha sido esse o meu objectivo inicial portanto resolvi apagar.
Há locais e locais, há formas e formas.
Mas desta vez meti a pata na poça.
O post anterior não foi escrito hoje, foi escrito há uns dias, inicio da semana ou mesmo a semana anterior.
A questão é que me enganei e postei no blog errado! Com a pressa por estar a postar no trabalho enganei-me e postei no Tramagal, o blog da terra que recentemente fui convidado a participar.
Eu bem estava a estranhar não ter recebido nenhum comentário. Só hoje quando fui visitar o blog Tramagal é que reparei que tinha postado no blog errado e já tinha 6 comentários!
Atrapalhação total!
Com a surpresa só pensei que tinha de apagar e pronto. E assim foi. Nem tive coragem para ver os comentários, mas na verdade se calhar nem os queria ver.
Não era que ficasse chateado por, muito provavelmente, me estarem a chamar os nomes todos. A opinião é a mesma. Trata-se do local e da forma!
Tinha escrito a pensar no meu blog, blog pessoal, um post em forma de desabafo e com uma linguagem pessoal. Se pretendesse postar no blog Tramagal seria feito doutra forma.
E isso é que me incomodou. Não era o que queria, logo algo que fugia ao meu controlo.
Podia ter pensado que agora já estava, já passou algum tempo, que se lixe. Mas não tinha sido esse o meu objectivo inicial portanto resolvi apagar.
Há locais e locais, há formas e formas.
Saramago
Mais uma vez faço a vénia a este Senhor (ui, olha uma ironia).
O Senhor Saramago, acerca do seu novo romance, Caim, fala da biblia. Podem ver aqui.
Diz algo como "A Bíblia é um manual de maus costumes e um catálogo do pior da natureza humana". Oh yeah!
Óbvio que vários lideres religiosos já vieram comentar. Fogueira com eles.
O Senhor Saramago, acerca do seu novo romance, Caim, fala da biblia. Podem ver aqui.
Diz algo como "A Bíblia é um manual de maus costumes e um catálogo do pior da natureza humana". Oh yeah!
Óbvio que vários lideres religiosos já vieram comentar. Fogueira com eles.
15 de outubro de 2009
Flight of the Conchords - Carol Brown
Como eu uma vez disso, um dos objectivos da minha vida é quando for velhinho convidar todas as mulheres da minha vida para jantar e dizer-lhes: vá, agora podem começar a falar de mim.
8 de outubro de 2009
Se há coisa que me irrita...
...é ir comentar um post de um dos meus milhentos blogs que sigo, ou que finjo seguir até fazer Mark all as read, e descobrir que alguém já deixou o comment que eu queria deixar.
Para além de ter chegado atrasado, o que eu ia dizer nem era assim tão original.
Porra pá!
Para além de ter chegado atrasado, o que eu ia dizer nem era assim tão original.
Porra pá!
Cheguei a uma conclusão brilhante
Depois de ter estado a semana inteira e ter momento geniais no trabalho, mas que infelizmente o momento genial do dia seguinte anulava o do dia anterior, chego hoje a uma conclusão brilhante.
(Os momentos geniais são para o trabalho, as conclusões brilhantes são para mim próprio)
Bom, a conclusão brilhante a que cheguei foi que sou um grande atrasado mental. É que só pode, só pode mesmo.
(Os momentos geniais são para o trabalho, as conclusões brilhantes são para mim próprio)
Bom, a conclusão brilhante a que cheguei foi que sou um grande atrasado mental. É que só pode, só pode mesmo.
6 de outubro de 2009
Monologos III...ou IV?
Knoch diz (01:10):
*ok, na boa
*eu não morro até lá
Carol_FM (tu) diz (01:10):
*porque haverias de morrer ?
*mas diz-me quando é q te da jeito
Knoch diz (01:10):
*I hope
*não sei, posso morrer a qqr altura
Carol_FM (tu) diz (01:10):
*pois podes
Knoch diz (01:10):
*secalhar a aleatoriedade da vida já decidiu que já fiz tudo o que tniha a fazer
Carol_FM (tu) diz (01:11):
*que parvoice
*ainda nao tiveste um filho, nem plantaste uma arvore, nem escreveste um livro
*portanto, ainda nao cumpriste a tua missao na terra
Knoch diz (01:11):
*tenho um blog, já plantei arvores qd era puto
*filhos...pois
*a mnha missão na terra era evangelizar todas as pessoas
Knoch diz (01:12):
*mas dps descobri que o Jesus já tinha feito isso
*agora a minha missão é descobrir qual é a minha missão
*ok, na boa
*eu não morro até lá
Carol_FM (tu) diz (01:10):
*porque haverias de morrer ?
*mas diz-me quando é q te da jeito
Knoch diz (01:10):
*I hope
*não sei, posso morrer a qqr altura
Carol_FM (tu) diz (01:10):
*pois podes
Knoch diz (01:10):
*secalhar a aleatoriedade da vida já decidiu que já fiz tudo o que tniha a fazer
Carol_FM (tu) diz (01:11):
*que parvoice
*ainda nao tiveste um filho, nem plantaste uma arvore, nem escreveste um livro
*portanto, ainda nao cumpriste a tua missao na terra
Knoch diz (01:11):
*tenho um blog, já plantei arvores qd era puto
*filhos...pois
*a mnha missão na terra era evangelizar todas as pessoas
Knoch diz (01:12):
*mas dps descobri que o Jesus já tinha feito isso
*agora a minha missão é descobrir qual é a minha missão
Seguidores
Epá, agora fui ver os seguidores que tenho aqui no blog, ai no canto inferior direito na cena do Google Rede Social.
Dois? Só dois?
Mais ninguém lê isto?
Então metam-se como seguidores bolas.
Dois? Só dois?
Mais ninguém lê isto?
Então metam-se como seguidores bolas.
Parabéns Monty Python
Só para relembrar que a genialidade nasceu há 40 anos.
Tal como dizem na noticia, eu também ainda hoje me pergunto como foi possível eles terem feito o que fizeram naquela altura.
Tal como dizem na noticia, eu também ainda hoje me pergunto como foi possível eles terem feito o que fizeram naquela altura.
3 de outubro de 2009
Assunções
Há algo muito curiosa nas pessoas que é assumirem algo sobre outras.
Um exemplo perfeito é agora as várias eleições de momento. Alguém pode assumir que eu voto X ou Y. Posso inclusivamente ser conotado com essa cor politica.
Só que, felizmente, o voto é secreto. Só eu sei em quem votei a não ser que o torne publico e mesmo assim posso estar a mentir.
A questão é mesmo essa: só eu é que sei no que votei. No entanto as pessoas assumem variadas coisas.
Um exemplo perfeito é agora as várias eleições de momento. Alguém pode assumir que eu voto X ou Y. Posso inclusivamente ser conotado com essa cor politica.
Só que, felizmente, o voto é secreto. Só eu sei em quem votei a não ser que o torne publico e mesmo assim posso estar a mentir.
A questão é mesmo essa: só eu é que sei no que votei. No entanto as pessoas assumem variadas coisas.
A Jangada de Pedra
Ultimamente tenho lido livros e visto filmes que contam 2 histórias em simultâneo: a história que lemos/vemos, o enredo, a história que se conta e que está à vista de todos, mas esta história é metafórica, usada para contar a verdadeira história, a história entrelinhas, a verdadeira mensagem do livro/filme e que é preciso ter olhos abertos para a apanhar.
Uma é uma fachada para a outra, para encher linhas ou minutos.
O Saramago é assim, a Jangada de Pedra é assim. A história deste livro é muito simples: A península Ibérica, um dia, solta-se do resto da Europa pelos Pirenéus e vai a navegar, sabe-se lá porque, pelo oceano atlântico. Pronto, é isto. Será?
Toda a gente sabe que o Saramago é a favor duma união Ibérica, Portugal e Espanha unidos num único pais, num governo de união. Então ele usa a metáfora da separação da península, para representar essa união, indo colocar a península a meio do atlântico mesmo em cima da linha do tratado de Tordesilhas representando a península, e Portugal e Espanha, como ponte entre as Américas, nossas basicamente visto que lá o que se fala é português e espanhol, e a Europa. No livro a Europa é a primeira a dizer que não quer saber de nós para nada representando o nosso, suposto, afastamento cultural do resto da Europa. Portugal e Espanha nunca se viraram para dentro, viraram-se para fora nos Descobrimentos.
Ou como diz a Wikipedia tuga:
Uma é uma fachada para a outra, para encher linhas ou minutos.
O Saramago é assim, a Jangada de Pedra é assim. A história deste livro é muito simples: A península Ibérica, um dia, solta-se do resto da Europa pelos Pirenéus e vai a navegar, sabe-se lá porque, pelo oceano atlântico. Pronto, é isto. Será?
Toda a gente sabe que o Saramago é a favor duma união Ibérica, Portugal e Espanha unidos num único pais, num governo de união. Então ele usa a metáfora da separação da península, para representar essa união, indo colocar a península a meio do atlântico mesmo em cima da linha do tratado de Tordesilhas representando a península, e Portugal e Espanha, como ponte entre as Américas, nossas basicamente visto que lá o que se fala é português e espanhol, e a Europa. No livro a Europa é a primeira a dizer que não quer saber de nós para nada representando o nosso, suposto, afastamento cultural do resto da Europa. Portugal e Espanha nunca se viraram para dentro, viraram-se para fora nos Descobrimentos.
Ou como diz a Wikipedia tuga:
A separação geográfica é uma alusão ao que Saramago via ocorrer frente à unificação daEuropa , onde os países ibéricos estavam postos de lado, navegando à deriva sem se identificarem cultural, social ou economicamente com o restante do continente.
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