23 de maio de 2012

Game of Thrones - Season 2 - Episódio 7 - Review

Pois bem, mais uma semana que a esposa esteve fora e tive de adiar a visualização do episódio, vendo, basicamente, o 7º e o 8º seguidos. Por causa disso, o episódio que tenho mais em memória é o 8º logo esta review, provavelmente, não vai ter muito detalhe.

Winterfell

Theon acorda e acorda sozinho, rapidamente apercebendo-se que os miúdos Stark fugiram. Como ele diz, deixaram escapar um aleijado a cavalo num gigante atrasado e um puto com uma wildling! Não é fácil ser o novo Lord de Winterfell! Até um dos soldados de Theon lhe manda a boca que Osha fugiu porque dormiu com ele, levou logo uma tareia. À medida que perseguem os fugitivos, chegam a uma quinta onde os cães perdem o rasto. Quando um dos soldados encontra umas nozes (que Bran ia comendo), Theon manda o Maester Luwin para Winterfell de modo a poder fazer o que lhe apetecer com os fugitivos. Mais tarde (por acaso no fim do episódio), Theon reúne a população de Winterfell e mostra-lhe o que acontece aos traidores, mostrando dois corpos queimados de duas crianças, para horror do maester Luwin.

Como tenho dito, tenho tornado-me fan de Afie Allen. Mais uma vez, o desespero é visivel na cara dele, tudo lhe corre mal, agora até os miúdos fugiram! O único pormenor que não se percebe bem é quando mandam o maester Luwin de volta a Winterfell, parece uma desculpa esfarrapada que, como espetador, não pega. O final do episódio está bem conseguido, criando o suspense de que, ou não, os rapazes Stark foram mortos.

King's Landing

Sansa agradece a Sandor Clegane (The Hound) pelo seu resgate mas este, como é habitual, não é muito dado a sentimentos. Durante a noite, Sansa sonha com a quase violação e acorda em pânico, reparando que teve a sua primeira menstruação. Desastre, isso significa que já é uma mulher e pode ter filhos de Joffrey. Shae chega quando Sansa está a tentar remover a mancha de sangue do colchão e tenta ajuda-la, virando o colchão ao contrário. Nisto, chega uma outra empregada que, feita parva, vai logo a correr avisar Cersei, sendo perseguida por Shae que a ameaça caso abra a boca. Claro que Cersei sabe e tem uma conversa, de mulher para mulher com Sansa. Num dos raros momentos de honestidade de Cersei para Sansa, Cersei diz que é impossível amar Joffrey mas que pode amar os filhos de Joffrey, tal como ela fez com Robert e os seus filhos. No fim, Sansa pergunta se acha que nunca poderá amar Jofrrey ao que Cersei responde que ela pode tentar.

Tyrion também tem uma conversa com Cersei pois a armada de Stannis está a dias de chegar a King's Landing.  Cersei, num outro momento de honestidade, admite que Jaime é o pai de Joffrey mas que este é muito mais Robert que Jaime. Também admite, o óbvio novamente, que perdeu a mão de Joffrey e não o consegue controlar.

Mais uma vez, a "sonsinha" da Sansa a mostrar o seu carácter. Claro que não é possível fingir para sempre que Joffrey é o seu amor, e a conversa de Cersei e Sansa é um belo momento de duas belas actrizes nesta série. Dá também um toque pessoal a Cersei, que é maioritariamente vista como apenas uma mulher com sede de poder, mas ela é também, mãe dum miúdo que é rei mas que não tem capacidade para o ser, algo que admite na conversa com Tyrion.

Beyond the Wall

Os coelhos Jon e Ygritte, ah desculpem, é que eles parecem uns coelhos envoltos em peles na neve, continuam a sua caminhada, e Ygritte provoca Jon com o facto de ele nunca ter estado com uma mulher, pois se resistiu ao seu charme só poderia ser virgem. Jon diz que, ao juntar-se aos Night Watch, jurou não ter mulher e filhos, o que para Ygritte é uma completa parvoíce pois os homens são livres de fazerem o que quiserem. Com esta conversa toda, Ygritte consegue fugir e Jon vê-se rodeado de wildlings, sendo capturado. Ygritte diz que Jon deveria ter aproveitado as ofertas que esta lhe fez.

Para além das belíssimas paisagens da Islândia, o único facto a assinalar desta cena é a diferença de mentalidades entre os wildlings e as pessoas do sul da muralha. Os wildlings são homens livres, fazes o que querem, não há reis para ajoelhar e jurar lealdades, notando-se o confronto de mentalidades. Quando Jon diz que os wildlings têm um rei, Mance Rayder, Ygritte diz que ele é rei porque o povo quer, não porque é filho de rei. Os wildlings são é uns democráticos!

Harrenhal

Em Harrenhal  o pessoal anda a ser enforcado em série após a morte de Armory Loch, o que Tywin considerou um ataque à sua pessoa também. Num dos belíssimos diálogos entre Arya e Tywin, este confronta-a que ela é da nobreza, pois sabe ler, sabe história e, principalmente, diz "My Lord" em vez de "M'Lord". Arya não nega que é da nobreza mas inventa um Lord qualquer.

Não há muito a dizer para além de observar estes dois monstros a representar. Gostei especialmente quando Arya provoca Tywin e este lhe responde "cuidado, eu gosto de ti mas não exageres".

Robb Stark

O primo Lannister que foi a King's Landing oferecer os termos de paz de Robb voltou e Robb coloca-o com Jaime. Entretanto, a sua enfermeira preferida, Talisa, diz que já não tem material médico e pede-lhe para trazer algum da viagem que vai fazer a Crag. Este, não perdendo a oportunidade, diz-lhe que ela deve vir com ele e escolher o material ela própria.

De noite, Jaime tem uma conversa com o primo Lannister e mata-o de forma a conseguir escapar. A escapadela não dura muito tempo, sendo recapturado de manhã. Lord Karlstark está doido e quer a cabeça de Jaime pois Jaime matou um dos seus filhos quando escapou. Como Robb está ausente, é Brienne que consegue impedir que Karlstark faça justiça pelas próprias mãos. Mais tarde, Catelyn Stark vai falar com Jaime e, claro, Jaime provoca Catelyn até mais não até esta pedir a Brienne a sua espada.

É minha impressão ou Jaime de barba todo sujo tem uma voz diferente do que na série anterior? Eu já aqui disse, não consigo gostar do casal Robb-Talisa portanto não vou falar muito deles. O melhor, para mim, desta trama são as bocas de Jaime a Brienne, que enquanto provoca Cat consegue soltar umas frases de admiração pelo tamanho físico de Brienne. Também não percebi o dialogo entre Jaime e o primo Lannister, se era para o matar então que fizesse logo. Assim pareceu que foi apenas para consumir tempo.

Qarth

Daenerys está doida sem os seus dragões e não confia em ninguém, incluindo  o seu anfitrião Xaro. Jorah diz que a quer ajuda e Daenerys diz que se quer ajudar então que a ajude a encontrar os seus dragões.  Jorah volta a falar com a mulher misteriosa de Qarth que lhe diz que quem roubou os dragões está, neste momento, com Daenerys. A mulher misterios também pergunta a Jorah se este quer trair, outra vez Daenerys. Esperem aí, outra vez? Como assim?

Mais tarde, numa reunião com os 13 de Qarth, Xaros e Pyat Pree mostram que têm uma carta escondida na manga: Pyat Pree confessa que é ele que tem os dragões, na sua House of the Undying e Xaros declara-se rei de Qarth, com a ajuda de Pyat que assassina os outros 11 de Qarth.

Que personagem este Pyat Pree, fico todo arrepiado quando vejo a falar e a multiplicar-se! Fica também a referencia de que Jorah já terá traído Danerys uma vez, mas quando? De resto, como se espera, Daenerys só vai encontrar os dragões no último episódio portanto o resto é encher chouriços.

Como avisei, esta foi uma review muito curta. Espero não ter misturado coisas deste episódio com o 8º episódio. No geral, este episódio foi consistente, muito dialogo frente-a-frente de várias personagens, avanço seguro na história, uma ou outra surpresa, um ou outro suspense que fica em aberto para o próximo episódio.


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