Muse - The Resistance
Disclaimer: Eu conheço Muse muito antes de qualquer pessoa que esteja a ler isto.
Desde que saiu o single e excertos no MySpace de Muse com músicas do novo álbum que fiquei bastante apreensivo e céptico para o que ai vinha. Ganhei uma certa resistência ao álbum (esta foi só para fazer trocadilho com o nome do álbum).
Agora que já o ouvi todo, o que me vem à cabeça é que, ok, isto era esperado, não é um mau álbum, é agradável, mas isto não são os Muse que quero de momento. Onde estão os Muse do Showbiz e do Origin of Simmetry? Do Sunburn e do Plug in Baby? Onde está a guitarra do Matthew Bellamy e os seus falsetos?
Ok, todas as bandas britânicas vêm dar a este ponto, os Muse quiseram criar um tipo de album conceptual. Nada que não se esperasse. Chamam-lhe a maturidade. Mas vamos lá a ver bem...
O álbum começa com o single Uprising. Muito ao estilo do ultimo álbum. A segunda música, Resistance, já tens uns riffs.
Inicio da terceira, Undisclosed Desires...atentem nos 10 primeiros segundos! Esta música podia ser dum qualquer gajo do pop ranhoso americano. E é neste momento que se percebe a diferença deste álbum. Está cheio de sintetizador, de samples, de berlicoques que não são instrumentos, de efeitos sonoros.
Quando eu referia Muse no passado eu dizia que era a única banda que tocava com sentimento. Vamos lá a ver, Muse é a representação de toda a genialidade de Matthew Bellamy. Ele escreve e compõe todas as musicas. O Dominic Howard na bateria e o Christopher Wolstenholme no baixo são bons músicos, mas estão lá para acompanhar. Muse são os riffs de guitarra fortes mas melódicos do Mathew aliados à sua impressionante capacidade vocal, que atinge grandes falsettos, com as intricadas letras que começaram no amor e acabaram nos extraterrestres.
Mas não há nada disso aqui. Isto é pop. A United States of Eurasia só me faz lembrar Queen (não é que isso seja mau).
Guiding Light parece uma Starligh. E salvam-se a Unnatural Selection, a MK Ultra. A Belong to You/Mon Cœur S'ouvre à ta Voix...sei lá, tem partes.
E chegamos a um ponto que faltam três temas, muito falados e discutidos. E aqui chegamos a um albúm dentro de outro albúm, os 15 minutos de space rock opera como o Mathew disse. A Exogenesis. Isto sim é o verdadeiro alternativo de Muse. Não tem nada do que eu referi que queria, mas também não é preciso. Este mini-album vai tocar muito no Fiat Punto sob um céu estrelado no meio do mato às tantas da manhã.
E o pior desta critica toda é que, como disse ao inicio, isto é só Resistence ao album. Ele vai conquistar-me pouco a pouco e vou ouvi-lo repetidamente até que ele faça parte de mais um álbum dos Muse, como todos os outros. E, infelizmente, muitas destas músicas vão ser brutais em concerto, já em Novembro.
Mas não me tirem a New Born, Plug in Baby, Sunburn, Muscle Museum, Cave etc.
Disclaimer: Eu conheço Muse muito antes de qualquer pessoa que esteja a ler isto.
Desde que saiu o single e excertos no MySpace de Muse com músicas do novo álbum que fiquei bastante apreensivo e céptico para o que ai vinha. Ganhei uma certa resistência ao álbum (esta foi só para fazer trocadilho com o nome do álbum).
Agora que já o ouvi todo, o que me vem à cabeça é que, ok, isto era esperado, não é um mau álbum, é agradável, mas isto não são os Muse que quero de momento. Onde estão os Muse do Showbiz e do Origin of Simmetry? Do Sunburn e do Plug in Baby? Onde está a guitarra do Matthew Bellamy e os seus falsetos?
Ok, todas as bandas britânicas vêm dar a este ponto, os Muse quiseram criar um tipo de album conceptual. Nada que não se esperasse. Chamam-lhe a maturidade. Mas vamos lá a ver bem...
O álbum começa com o single Uprising. Muito ao estilo do ultimo álbum. A segunda música, Resistance, já tens uns riffs.
Inicio da terceira, Undisclosed Desires...atentem nos 10 primeiros segundos! Esta música podia ser dum qualquer gajo do pop ranhoso americano. E é neste momento que se percebe a diferença deste álbum. Está cheio de sintetizador, de samples, de berlicoques que não são instrumentos, de efeitos sonoros.
Quando eu referia Muse no passado eu dizia que era a única banda que tocava com sentimento. Vamos lá a ver, Muse é a representação de toda a genialidade de Matthew Bellamy. Ele escreve e compõe todas as musicas. O Dominic Howard na bateria e o Christopher Wolstenholme no baixo são bons músicos, mas estão lá para acompanhar. Muse são os riffs de guitarra fortes mas melódicos do Mathew aliados à sua impressionante capacidade vocal, que atinge grandes falsettos, com as intricadas letras que começaram no amor e acabaram nos extraterrestres.
Mas não há nada disso aqui. Isto é pop. A United States of Eurasia só me faz lembrar Queen (não é que isso seja mau).
Guiding Light parece uma Starligh. E salvam-se a Unnatural Selection, a MK Ultra. A Belong to You/Mon Cœur S'ouvre à ta Voix...sei lá, tem partes.
E chegamos a um ponto que faltam três temas, muito falados e discutidos. E aqui chegamos a um albúm dentro de outro albúm, os 15 minutos de space rock opera como o Mathew disse. A Exogenesis. Isto sim é o verdadeiro alternativo de Muse. Não tem nada do que eu referi que queria, mas também não é preciso. Este mini-album vai tocar muito no Fiat Punto sob um céu estrelado no meio do mato às tantas da manhã.
E o pior desta critica toda é que, como disse ao inicio, isto é só Resistence ao album. Ele vai conquistar-me pouco a pouco e vou ouvi-lo repetidamente até que ele faça parte de mais um álbum dos Muse, como todos os outros. E, infelizmente, muitas destas músicas vão ser brutais em concerto, já em Novembro.
Mas não me tirem a New Born, Plug in Baby, Sunburn, Muscle Museum, Cave etc.
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