29 de setembro de 2009

Oh well...

...felizmente as vezes há situações que nos fazem aperceber das verdadeiras prioridades. Aquelas que estavam esquecidas.

Agora que já as sei não quer dizer que vá fazer alguma mudança. Não, ainda não. Mas quando chegar à altura não vou ser surpreendido. É uma forma de manter um pseudo-controlo, tá tudo na mesma mas não me estou a enganar a mim próprio.

É como ver o Underground do Kusturica. É preciso ter uma noção da história dos Balcãs, é preciso saber ler nas metáforas que ele cria. Mas acima de tudo é preciso ver a versão extended de 5 horas. Coisa que eu nunca vou ver na vida. Mas sei que ela existe.


25 de setembro de 2009

Muse - The Resistance

Muse - The Resistance

Disclaimer: Eu conheço Muse muito antes de qualquer pessoa que esteja a ler isto.

Desde que saiu o single e excertos no MySpace de Muse com músicas do novo álbum que fiquei bastante apreensivo e céptico para o que ai vinha. Ganhei uma certa resistência ao álbum (esta foi só para fazer trocadilho com o nome do álbum).

Agora que já o ouvi todo, o que me vem à cabeça é que, ok, isto era esperado, não é um mau álbum, é agradável, mas isto não são os Muse que quero de momento. Onde estão os Muse do Showbiz e do Origin of Simmetry? Do Sunburn e do Plug in Baby? Onde está a guitarra do Matthew Bellamy e os seus falsetos?

Ok, todas as bandas britânicas vêm dar a este ponto, os Muse quiseram criar um tipo de album conceptual. Nada que não se esperasse. Chamam-lhe a maturidade. Mas vamos lá a ver bem...

O álbum começa com o single Uprising. Muito ao estilo do ultimo álbum. A segunda música, Resistance, já tens uns riffs.

Inicio da terceira, Undisclosed Desires...atentem nos 10 primeiros segundos! Esta música podia ser dum qualquer gajo do pop ranhoso americano. E é neste momento que se percebe a diferença deste álbum. Está cheio de sintetizador, de samples, de berlicoques que não são instrumentos, de efeitos sonoros.

Quando eu referia Muse no passado eu dizia que era a única banda que tocava com sentimento. Vamos lá a ver, Muse é a representação de toda a genialidade de Matthew Bellamy. Ele escreve e compõe todas as musicas. O Dominic Howard na bateria e o Christopher Wolstenholme no baixo são bons músicos, mas estão lá para acompanhar. Muse são os riffs de guitarra fortes mas melódicos do Mathew aliados à sua impressionante capacidade vocal, que atinge grandes falsettos, com as intricadas letras que começaram no amor e acabaram nos extraterrestres.

Mas não há nada disso aqui. Isto é pop. A United States of Eurasia só me faz lembrar Queen (não é que isso seja mau).

Guiding Light parece uma Starligh. E salvam-se a Unnatural Selection, a MK Ultra. A Belong to You/Mon Cœur S'ouvre à ta Voix...sei lá, tem partes.

E chegamos a um ponto que faltam três temas, muito falados e discutidos. E aqui chegamos a um albúm dentro de outro albúm, os 15 minutos de space rock opera como o Mathew disse. A Exogenesis. Isto sim é o verdadeiro alternativo de Muse. Não tem nada do que eu referi que queria, mas também não é preciso. Este mini-album vai tocar muito no Fiat Punto sob um céu estrelado no meio do mato às tantas da manhã.

E o pior desta critica toda é que, como disse ao inicio, isto é só Resistence ao album. Ele vai conquistar-me pouco a pouco e vou ouvi-lo repetidamente até que ele faça parte de mais um álbum dos Muse, como todos os outros. E, infelizmente, muitas destas músicas vão ser brutais em concerto, já em Novembro.

Mas não me tirem a New Born, Plug in Baby, Sunburn, Muscle Museum, Cave etc.

Oh diabo

Bom, depois de ver um grande primeiro episódio da segunda season do Fringe, de ter ouvido o novo dos Muse, de ter lido e comentado alguns blogs...

Chego à conclusão, mais uma vez, que ando a ser completamente enganado e a enganar-me a mim próprio.

Se fui masoquista até agora, posso continuar a ser masoquista sabendo que me estou a enganar a mim próprio e a tentar provar a mim mesmo se consigo convencer-me de algo quando sei que me estou a enganar.

Ou então estou a adiar...

E já fiz quantos posts com o titulo de "Oh diabo"?

24 de setembro de 2009

Gripe A

Qualquer dia aparece uma notícia: o Fulano Sicrano morreu com gripeA, foi atropelado.

Não há paciência.

Então a Ministra da Saúde faz uma declaração em directo, todos os jornais têm uma manchete a dizer que houve o primeiro morto com gripe A em Portugal. Ok, foi o primeiro, kudos para ele, realmente não é fácil ser o primeiro nalguma coisa.

Vai-se a ver e o senhor andava a rejeitar um rim que tinha transplantado há uma data de anos. Epá, não é preciso ser muito esperto, basta ver o House, mas quem sofre transplantes toma imunosupressores para o organismo não rejeitar, ou seja, atacar, o órgão estranho que acabou de ser colocado, com o efeito de baixar a eficácia do sistema imunitário. Ou seja, o senhor era um alvo fácil para o vírus, seja ele qual for. É isso e ser portador do HIV, vai dar ao mesmo.

Mas não, ele morreu porque apanhou Gripe A.


23 de setembro de 2009

And...it's a new record!

Visto que ando a bater recordes de horas de trabalho...deixa lá ver que música fica aqui bem?



Tenho de me deixar de fazer posts com videos de música só porque não tenho nada para escrever e não sei o que escrever. Não faz sentido. Não substitui, não transmite nada.

Vou mas é dormir que amanhã tenho de trabalhar.

16 de setembro de 2009

Comprei esta tshirt em Londres



One Armed Scissor

Visto que eu não tenho arte nem capacidade para escrever coisas bonitas e como deve de ser acerca de sentimentos, decido por videos de músicas.

É parvo, mas é.

O que eu gosto nos At the Drive-In foi de tê-los descoberto quando já não existiam, ou melhor, a maioria existia na forma dos The Mars Volta. E o que eu gosto deles é por serem tão nineties. E também porque têm a mania de passar esta música nos festivais ou nos concertos quando a banda ainda não entrou em palco. Do tipo agora deixa passar aqui esta música fixe mas que ninguém conhece menos eu. E depois olha-se em volta e só se vê dois ou três macacos a abanar a cabeça e a sorrir como quem diz ah, mas tu também conheces esta música mas somos só nós.

É parvo, mas é.

E isto tudo para colocar um video porque não tenho arte nem capacidade para exprimir sentimentos. Não é que os exprima, racionalizando-os de forma a já não terem piada. Sim, faço. Mas é apenas porque não consigo melhor. Não consigo pôr em palavras ditas ou escritas aquilo que se sente.

Por isso é que tenho pena de ouvir coisas que nenhuma rapariga vai conhecer, pelo menos aquelas com que me dou. É que assim não posso usar uma música ou uma letra para exprimir.



Who is him?

Durão Barroso foi reeleito pelo Parlamento Europeu para um segundo mandato de presidente da Comissão Europeia.

Mais uma vez os europeus vão perguntar: Quem é?

Ninguém fora de Portugal sabe quem é o Durão Barroso e o que fez e como foi parar à presidência da Comissão Europeia.

Vai Tudo Abaixo

15 de setembro de 2009

E para não dizerem que eu só vejo um lado...

...também vejo os outros.

Então pá?? Mas olha que isto...então mas não eras o coiso e tal e que vinhas e...bom...ainda nem passou um ano, tens quatro. Certamente que a seu tempo isto será feito.

Orgulhosamente Sós

Quanto mais viajo mais comprovo a minha teoria de que este país precisa de uma renovação geracional para fugirmos ao estigma e mentalidade do Estado Novo, do Orgulhosamente Sós, do Salazar. É tudo uma questão de mentalidade.

O 25 de Abril de 1974 foi à 35 anos. Quem tem 50 e 60 anos viveu a sua maior parte do tempo em ditadura, tem essa mentalidade, quer queiram, quer não queiram.

O 25 de Abril de 1974 foi à 35 anos. Quem nasceu em 1974 foi educado pelos pais, que viveram a sua total vida activa em ditadura, ou seja, 40 anos. Ou sejam, foram educados por essa mentalidade, quer queiram, quer não queiram.

35 anos é a idade das pessoas que estão e vão tomar conta deste país. São as pessoas que representam a população activa. Não têm tanta mentalidade como os pais, mas há vestígios, muitos vestígios.

Eu nasci em 1984. 10 anos depois do 25 de Abril. Curiosamente tenho um pai que não viveu esta ditadura portuguesa. Mas noto muita mentalidade do Estado novo em pessoas da minha idade.

É preciso haver uma renovação geracional ao nível de duas gerações, ou seja, só os meus filhos é que vão estar completamente limpos de 40 anos de opressão e ditadura. Pensar de forma completamente livre, tão livre que nem os pais dos nossos filhos (nós) pudemos transmitir essa mentalidade.

Como li uma vez, o Ricardo Araújo Pereira disse que não sabia o que era fazer humor com medo pois nasceu numa época em que não havia censura nem opressão. Ele pura e simplesmente não sabe pensar como os humoristas anteriores pensavam, como por exemplo Raul Solnado ou Herman José. Não dá, ele não tem essa mentalidade! (Por isso é que muita gente fica chocada com o meu humor).

E custa-me muito ouvir declaração como esta da Senhora Manuela Ferreira Leite. Que representa tudo aquilo que eu, que sou jovem, nascido numa época livre, numa Europa sem fronteiras, que depois de ser português sou europeu, que tenho mobilidade, que posso viajar entre países de avião como se fosse de autocarro, que falar inglês é tão natural como falar português, não sou.

Nós não estamos apenas atrasados em relação ao resto da europa uns 15-20 anos porque tivemos uma revolução tardia para a liberdade e uma entrada tardia para a CEE. Estamos porque mantemos uma mentalidade atrasada 15-20 anos em relação ao resto da europa.

London

Ah é verdade, voltei de Londres.

Londres é grande...multicultural...organizada...grande. Devia ter ido um dia mais cedo. Gostei muito.

Hoje, para continuar a praticar o inglês, um estrangeiro aborda-me na baixa, estava à procura de hotéis e não sabia onde encontrar um, tinha chegado do porto nesse dia.

Como eu o mandei para o mesmo lado que ia, fomos juntos. Ele queria um hotel de 4 estrelas e lembrei-me do Eden nos Restauradores. Conversa puxa conversa e o gajo era do Kazaquistão.

Ao que ele me diz, depois de me perguntar o nome.
- Tiago, you are a man. Of course. I'm a man too. Look, do you know where I can get a girl? To spend the night. you know, I am a man, just to try. Where can I get one?
(em pensamento) - foda-se, o gajo quer uma puta. Epá, abre o correio da manhã ou o record e chama uma.

Claro que não lhe soube explicar como arranjar uma. Ele não sabia português, era difícil. Fica para a próxima pá!

7 de setembro de 2009

Fado Positivo

Existe um tipo de ditado que é mais ou menos isto: uma mentira dita por várias pessoas passa a ser uma verdade.

E eu também costumo dizer quo se várias pessoas dizem o mesmo então é porque isso deve ser verdade.

Vendo bem estas duas frases são contraditórias.

Bom, não interessa. Existe uma coisa que se chama Psicologia de Massas. Nós tanto pensamos como seres individuais tal como pensamos como um ser em grupo.

E há muito tempo que a manipulação mediática existe e é feita. Se os meios de informação disserem sempre X, então a informação Y não vai ser espalhada, ficando a informação X como a verdadeira. É que as vezes somos tão bombardeados com a mesma informação que ela, de certa forma, aloja-se a nivel subconsciente. O que eu costumo chamar de lavagem cerebral.

Portanto ide ver o outro lado da moeda. Em blogs como o Fado Positivo.

É do tipo se o copo está meio vazio ou meio cheio. Depende da perspectiva. É relativo.

E se o Einstein provou que até o próprio tempo é relativo...

Thou Shalt Always Kill



Como narcisista gosto de quando concordam comigo

Felizmente há mais gente a partilhar a minha opinião. Vide Ai o Camandro.

3 de setembro de 2009

Ora vamos lá a ver uma coisa...

...mas serei só eu que acha que quem fica a perder com isto do Jornal Nacional da TVI é o Sócrates e o PS e que quem sai a ganhar é a oposição, PSD e PP?

Ao contrário do que toda a gente diz e afirma?

Ah e tal, foi o Sócrates, foi censura, foi pressão. Só se ele fosse burro é que nesta altura faria algo deste género. Não faz sentido nenhum.

1 de setembro de 2009

Monologos II

Knoch diz (00:46):
*queres uma namorada para te chatear o juizo?
*ela ia dizer para acabares o curso
Graveheart diz (00:53):
*mas tu ligas as mulheres?
Knoch diz (00:53):
*claro
*elas é que mandam
Graveheart diz (00:57):
*oh si
Knoch diz (00:57):
*e é
Knoch diz (00:58):
*a natureza está feita para elas e nós para as servir
*já viste, no mundo animal, femeas a lutar pelos machos?
*não
*os machos é que lutam pelas femeas
Graveheart diz (01:00):
*darwin estava errado
Knoch diz (01:00):
*eu não citei darwin
Graveheart diz (01:00):
*sim mas entre linhas
*esta survival of the featest
Knoch diz (01:01):
*então associando o que eu disse ao darwin, o darwin está correcto
*o macho mais forte é que copula e prolonga a especi
*ganhando todos com isso pois a mistura genetica será cada vez mais forte
Graveheart diz (01:01):
*errado
Knoch diz (01:02):
*certo
Graveheart diz (01:02):
*ok veremos as regras do Boxe por exemplo
*Darwin via
Graveheart diz (01:03):
*2 gajos a porrada até um ganhar
Knoch diz (01:03):
*qd o darwin diz o mais forte, qd eu digo o mais forte, não é o mais forte em força fisica. É o mais forte consoante os parametros de escolha da femea, por ex
Graveheart diz (01:03):
*Peter Kropokin veria um jogo de estratégias de desviar e tentar derrubar o adversário
Knoch diz (01:03):
*e o mais forte pode ser o passar com as penas mais vistosas ou com o canto mais apurado
**passaro
Knoch diz (01:04):
*o mais forte é aquele que a femea acha que vai ser o melhor pai, o macho com melhor ADN
*o macho com as caracteristicas que os seus filhos vão herdam dando mais oportunidades de sobreviver
Graveheart diz (01:04):
*n
Knoch diz (01:04):
**herdar
Graveheart diz (01:04):
*é akele que adapta melhor ao meio ambiente
Knoch diz (01:05):
*isso é ser mais forte
*eu disse que não é força fisica
*depende da escolha da femea
*pode ser o passaro que faz o melhor ninho
*ou o macho que armazena mais comida
Knoch diz (01:06):
*ou o castor que faz a melhor barragem
Graveheart diz (01:06):
*ser o mais forte leva elimançao da especie
Knoch diz (01:06):
*se o proposito de seres o mais forte é seres o escolhido pela femea para copular...não sei onde se elimina a especie
Knoch diz (01:07):
*isso é o mm que dizer que os homossexuais vão eliminar a especie humana pk eles não podem ter filhos
*o mais forte naõ é ficar um macho que mata os outros todos
*lol
*é entre 2 escolhas, a femea escolher uma
Knoch diz (01:08):
*pode nem haver a morte do perdedor, ele apenas não copula
*para o proximo ano pode ser ele o escolhido na epoca do cio...se sobreviver até lá
*isso até acontece no esperma do homem
*nos humanos o esperma de um homem fica armazenado na vagina durante X dias e elimina o esperma dos homens seguites
Knoch diz (01:09):
*há luta entre espermatozoides
*o mais rapido (forte) a chegar ao ovulo copula
*felizmt a sociedade inventou a monogamia....ou não
*lol
Knoch diz (01:10):
*visto que as estatisticas dizem que não sei quantos por cento dos filhos são são filhos do homem que chamam pai
*por isso é que elas mandam
*pk elas podem dizer: este filho é meu. Sabem, ele saiu de lá
*tu nc poderás dizer isso
*a não ser que faças um teste
*tens de confiar que foste o escolhido por ela
Knoch diz (01:11):
*a minha mãe é que diz que eu sou filho do meu pai, ela sabe. O meu pai pode dizer...mas nao tem a certeza
*eheheheh
*portanto sim, elas é que mandam
*e o meu proximo projecto é engravidar gajas em paralelo!
*EHHEHEHEHEH
Graveheart diz (01:12):
*olha nem ve vou dar ao trabalho ler, talvez se apareçer no Blog
Knoch diz (01:12):
*fazes mal, dps dum monologo tão bonito
*mas olha, até posso postar

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